A ausência de saneamento básico e o uso indevido de galerias para esgoto causam transtornos na cidade de Patos (confira comentário nosso)

By | 06/06/2024 12:38 pm

(Jozivan Antero, no Polêmica Patos, em 04/06/2024)

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No cruzamento da Rua Jarbas Moura com a Rua Aluízio Queiroz, no Bairro Novo Horizonte, vez por outra, os moradores se deparam com o estouramento da rede de galeria que atende a localidade. Com o crescimento do bairro, a galeria não comporta mais a demanda e os transtornos passaram a ser constantes.

Nesta segunda-feira, dia 03 de junho, trabalhadores da Secretaria de Infraestrutura do Município de Patos começaram a fazer o conserto da galeria na Rua Jarbas Moura. Desta vez, a secretaria pretende fazer uma desobstrução mais completa para evitar o estouramento com período mais curto.

O esgotamento sanitário é de responsabilidade da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (CAGEPA). Apenas o Conjunto Residencial Itatiunga, o Conjunto São Judas Tadeu, parte do Bairro Monte Castelo, do centro da cidade e alguns bairros adjacentes têm esgotamento sanitário. O custo aos consumidores é de 40% a 50% a mais do valor pago pelo serviço de disponibilização de água.

Desde 2020, diante da Lei n.º 11.445/2007, conhecida como Marco Legal do Saneamento, aprovada nos governos Temer/Bolsonaro, o Brasil está autorizado a vender empresas públicas para “garantir” o esgotamento sanitário e outros serviços. Ocorre que em outros países, a ideia não deu certo e as empresas entregues ao capital privado foram reestatizadas após muita polêmica diante dos péssimos serviços prestados e aumento exponencial dos preços.

O gerente da CAGEPA/Regional das Espinharas, Jonathan Raulino, relatou que existe a previsão de elevação de 40% a 60% no oferecimento de rede de esgotamento sanitário na cidade de Patos. O projeto está na Diretoria de Expansão da CAGEPA e tem execução prevista para começar entre 2024 e 2025.

Enquanto as obras de expansão do esgotamento sanitário não acontecem, a cidade vive transtornos com galerias e os consertos paliativos para amenizar os problemas.

Comentário nosso

O esgotamento sanitário de responsabilidade do Governo Estadual, mas este só se preocupa com João Pessoa, que já tem em torno de 80% de esgotamento sanitário, e Campina Grande, com quase cem por cento. O problema é que Patos não tem que brigue por benefícios para a cidade, principalmente benefícios que não dão voto. Esgoto não dá voto. A Escola Maria Nunes faz uns vinte anos que foi demolida e só agora recebemos uma promessa de reconstrução da Escola. E durante estes vinte anos não faltou deputado que poderia ter brigado pela reconstrução da Escola. E faz vergonha, o São Sebastião é o único bairro grande e antigo de Patos que não tem escola pública para os anos finais do ensino fundamental e para o ensino de segundo grau (ensino médio), e seus alunos tem que se deslocar para o centro, o Belo Horizonte ou o Salgadinho.  Só agora Chica Motta se lembrou de pedir a reconstrução do Maria Nunes, ou pegou carona na decisão do governador. (LGLM)

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Category: Locais

About Luiz Gonzaga Lima de Morais

Formado em Jornalismo pelo Universidade Católica de Pernambuco, em 1978, e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. Faz radiojornalismo desde março de 1980, com um programa semanal na Rádio Espinharas FM 97.9 MHz (antiga AM 1400 KHz), na cidade de Patos (PB), a REVISTA DA SEMANA. Manteve, de 2015 a 2017, na TV Sol, canal fechado de televisão na cidade de Patos, que faz parte do conteúdo da televisão por assinatura da Sol TV, o SALA DE CONVERSA, um programa de entrevistas e debates. As entrevistas podem ser vistas no site www.revistadasemana.com, menu SALA DE CONVERSA. Bancário aposentado do Banco do Brasil e Auditor Fiscal do Trabalho aposentado.

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