(Jozivan Antero, no Polêmica Patos, em 04/06/2024)
No cruzamento da Rua Jarbas Moura com a Rua Aluízio Queiroz, no Bairro Novo Horizonte, vez por outra, os moradores se deparam com o estouramento da rede de galeria que atende a localidade. Com o crescimento do bairro, a galeria não comporta mais a demanda e os transtornos passaram a ser constantes.
Nesta segunda-feira, dia 03 de junho, trabalhadores da Secretaria de Infraestrutura do Município de Patos começaram a fazer o conserto da galeria na Rua Jarbas Moura. Desta vez, a secretaria pretende fazer uma desobstrução mais completa para evitar o estouramento com período mais curto.
O esgotamento sanitário é de responsabilidade da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (CAGEPA). Apenas o Conjunto Residencial Itatiunga, o Conjunto São Judas Tadeu, parte do Bairro Monte Castelo, do centro da cidade e alguns bairros adjacentes têm esgotamento sanitário. O custo aos consumidores é de 40% a 50% a mais do valor pago pelo serviço de disponibilização de água.
Desde 2020, diante da Lei n.º 11.445/2007, conhecida como Marco Legal do Saneamento, aprovada nos governos Temer/Bolsonaro, o Brasil está autorizado a vender empresas públicas para “garantir” o esgotamento sanitário e outros serviços. Ocorre que em outros países, a ideia não deu certo e as empresas entregues ao capital privado foram reestatizadas após muita polêmica diante dos péssimos serviços prestados e aumento exponencial dos preços.
O gerente da CAGEPA/Regional das Espinharas, Jonathan Raulino, relatou que existe a previsão de elevação de 40% a 60% no oferecimento de rede de esgotamento sanitário na cidade de Patos. O projeto está na Diretoria de Expansão da CAGEPA e tem execução prevista para começar entre 2024 e 2025.
Enquanto as obras de expansão do esgotamento sanitário não acontecem, a cidade vive transtornos com galerias e os consertos paliativos para amenizar os problemas.
Comentário nosso
O esgotamento sanitário de responsabilidade do Governo Estadual, mas este só se preocupa com João Pessoa, que já tem em torno de 80% de esgotamento sanitário, e Campina Grande, com quase cem por cento. O problema é que Patos não tem que brigue por benefícios para a cidade, principalmente benefícios que não dão voto. Esgoto não dá voto. A Escola Maria Nunes faz uns vinte anos que foi demolida e só agora recebemos uma promessa de reconstrução da Escola. E durante estes vinte anos não faltou deputado que poderia ter brigado pela reconstrução da Escola. E faz vergonha, o São Sebastião é o único bairro grande e antigo de Patos que não tem escola pública para os anos finais do ensino fundamental e para o ensino de segundo grau (ensino médio), e seus alunos tem que se deslocar para o centro, o Belo Horizonte ou o Salgadinho. Só agora Chica Motta se lembrou de pedir a reconstrução do Maria Nunes, ou pegou carona na decisão do governador. (LGLM)