Durante a sessão ordinária desta quinta-feira (28), na Câmara Municipal de Vereadores de Patos, houve apenas um pronunciamento de destaque, que foi o da vereadora Lucinha Peixoto (PCdoB). Na oportunidade, a parlamentar se referiu a um projeto de sua autoria, reclamando que o mesmo foi apresentado no mês de abril deste ano, mas até o presente não foi colocado para votação naquela casa.
“Estamos passando por um momento de política onde muitos estão envolvidos, porém, nosso trabalho tem que caminhar. Hoje eu esperava que o meu projeto, que desde o mês de abril foi apresentado aqui na casa, fosse colocado para votação, mas até o momento não aconteceu. Então eu gostaria de mais uma vez fazer essa cobrança e dizer que, quem precisar viajar, antes de tudo deixe aqui os projetos e requerimentos que precisam ser votados. Precisamos trabalhar e dar continuidade aos projetos”, relatou a vereadora.
Após a reclamação de Lucinha Peixoto, a presidente da Câmara, a vereadora Nadigerlane Rodrigues, cobrou celeridade da comissão de constituição e justiça na apreciação dos projetos, e pediu mais atenção da comissão de constituição e justiça, que tem como relator o vereador Maurício Alves.
“A vereadora Lucinha tem toda razão em fazer tal cobrança, até porque a comissão de constituição e justiça, que tem como relator o vereador Maurício Alves, está passando muito tempo com os projetos. Infelizmente eu só posso colocar o projeto quando vem com o parecer. Faz apenas uma semana que o referido projeto foi entregue e, aproveito para pedir desculpa a vereadora Lucinha, e dizer que eu mesma pedi celeridade para que a comissão desse o parecer, pois estendo que a mesma não pode passar mais de três meses com o projeto retido”, afirmou Nadigerlane.
Comentário do programa – O que é que se pode esperar de um relator que é ao mesmo tempo líder do prefeito e cujo mandato depende exclusivamente da boa vontade do prefeito, já que é suplente? Ele bloqueia tudo aquilo que não acha conveniente para seus patrocinadores. Só os seus pares não entenderam ainda isso. Ou fazem que não entendem, por conveniências pessoais. (LGLM)