(MICHELLE FARIAS/Jornal da Paraíba)
Concluídas as eleições, as atenções já se voltam para outra disputa, desta vez, pelo comando da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), cuja eleição para escolher a nova Mesa Diretora é prevista para ocorrer apenas no mês de fevereiro, conforme regimento interno do Poder Legislativo. Deputados que integram a nova legislatura já defendem que haja renovação no controle do Legislativo, hoje sob presidência do deputado reeleito Ricardo Marcelo (PEN).
Um dos nomes mais cotados para disputar a presidência é o peemedebista Nabor Wanderley, que já colocou seu nome à disposição. “Por enquanto não foram discutidos nomes, mas se eu disser que não quero, estarei mentindo. Acredito que todos os 36 parlamentares têm capacidade e anseiam assumir essa função”, disse Nabor Wanderley.
Conforme o parlamentar, o PMDB deve se reunir na próxima semana para discutir este e outros assuntos. A partir do que for decidido na reunião, o partido deve se reunir com o governador Ricardo Coutinho e demais partidos da base política. “A gente tem que sentar, o grupo todo, e definir a posição que será tomada. É importante ter renovação em todo o processo, principalmente no Legislativo. Temos que ouvir o que a maioria pensa e a partir dessa reunião nós teremos uma diretriz que irá nos nortear em relação à eleição da Assembleia”, arrematou.
Publicamente, a deputada eleita Estela Bezerra (PSB) defendeu que seja feita uma renovação no comando da Assembleia, opinião que foi reforçada pelo governador Ricardo Coutinho (PSB). Eleito deputado estadual pelo mesmo partido do governador, Ricardo Barbosa descreveu as eleições para a Mesa Diretora da Assembleia como sendo as mais acirradas e de maior complexidade, até mais que a eleição para o governo do Estado.
“Não se chega à presidência da Assembleia de forma fácil. Ela (eleição) é permeada por bastidores, então serão 90 dias só de bastidores. Os 36 deputados almejam, alguns têm chance, uns com mais, outros com menos. É um cargo que requer experiência, credibilidade e capacidade de comando”, afirmou Ricardo Barbosa.