Nesta sexta-feira, dia 20, o deputado estadual, Nabor Wanderley (PMDB), conduziu os trabalhos da implantação da Região Metropolitana de Patos, em um evento que ocorreu na sede da Associação Comercial e Industrial da cidade.
Na oportunidade, participaram o Superintendente do IDEME, Otávio Mendonça, o representante do SINEP, Jarbas de Lucena, o Coordenador da Subárea do IBGE na região de Patos, Lamartine Candeia, representante da EMATER, Francisco Acácio, o Secretário de Planejamento do Estado, Tárcio Pessoa, representante do Orçamento Democrático do Estado, Júnior Medeiros, o deputado federal, Hugo Motta, prefeitos dos municípios que fazem parte da Região Metropolitana e a prefeita de Patos, Francisca Motta.
A lei surgiu do projeto de iniciativa do gabinete da atual prefeita de Patos, Francisca Motta, quando em 2011 cumpria mandato como deputada estadual. Apesar da lei sancionada pelo governador Ricardo Coutinho em dezembro daquele ano, a instalação da região metropolitana não aconteceu mesmo após a saída da então deputada da Assembleia Legislativa da Paraíba.
A região é composta pelos municípios de Areia de Baraúnas, Cacimba de Areia, Cacimbas, Condado, Desterro, Emas, Junco do Seridó, Mãe D’água, Malta, Matureia, Passagem, Patos, Quixaba, Salgadinho, Santa Luzia, Santa Terezinha, São José de Espinharas, São José do Bonfim, São José do Sabugi, São Mamede, Teixeira, Várzea e Vista Serrana.
De acordo com IBGE, a região metropolitana de Patos é composta oficialmente por 23 municípios. Conforme levantamento mais recente do instituto, feito em julho de 2014, estima-se que o agrupamento possua 314.383 habitantes.
A filosofia das regiões metropolitanas é que municípios que as compõem estão próximos de uma cidade maior, uma metrópole regional, e dividem estruturas e serviços como saúde, educação, segurança e transporte.
“O objetivo é promover a integração de cidades conurbadas, ou seja, aquelas menores que se juntam a outras maiores devido ao crescimento horizontal. Com a criação de uma região metropolitana, fica mais fácil para os gestores conseguirem apoio dos poderes públicos para construções de grandes obras, implantação de serviços e o desenvolvimento não só da cidade maior, mas dos municípios vizinhos e pequenos”, afirmou o professor.