(José Augusto Longo, no Patos Online)
Num governo onde seu titular ao cabo de quatro anos de mandato revelou-se obcecado pelo trabalho, nada mais justo seria do que qualificar como sua principal obra os milhares de quilômetros de estradas construídas ou recuperadas; os hospitais edificados ou ampliados com a multiplicação de leitos para atendimento médico; os quilômetros de adutoras, os canais, as escolas, enfim, uma gama de benefícios que os paraibanos acostumados a receber apenas como promessas eleitoreiras, agora usufruem de maneira efetiva. Qualquer destas obras serviria de exemplo.
Semanalmente são entregues obras e serviços à população, melhorando a vida dos habitantes deste Estado que, boquiabertos, testemunham o que nunca viram antes. Nos mais longínquos recantos, até nos menores municípios onde jamais pisou um governador, lá aparece Ricardo Coutinho, desmistificando a máxima de governantes anteriores, sobretudo os anteriores mais próximos, que sempre acharam e, parece que ainda acham, que somente caras bonitos e eloquentes e enganadores discursos, apenas nos maiores centros, enche a barriga do povo. Ricardo tem provado que a euforia da algazarra, os risos fáceis de caras manjadas e de faces cosmeticamente bem cuidadas, podem ser muito bem substituídos pela sisudez do trabalho e da “mão calejada”, que dignificam muito mais o administrador e traz mais benefícios ao povo, do que afagos cretinos e fingidas tapinhas nas costas de eleitores que, já desiludidos em sua maioria, perdiam a crença de que um dia pudesse surgir de dentro da demagogia dos políticos tradicionais uma pessoa que tivesse a coragem de elaborar e executar, ao contrário daqueles que, além de demagogos, perderam tempos preciosos em apenas planejar, apresentando mirabolantes projetos que nunca chegaram a sair do papel.
Tinham também em seu desfavor, os antepassados gestores – alguns nem tanto antepassados – a presença costumeira e constante de políticos interesseiros que nada mais almejavam do que benefícios próprios, esquecendo-se, em sua grande maioria, dos eleitores das regiões onde sempre foram votados. E os tais gestores, em troca de apoios muitas vezes espúrios, os afagava com favores oficiais de ordem estritamente pessoal, nunca em prol da população, pra muitos, apenas um detalhe. Foi daí que Ricardo Coutinho, nascido em berço pobre, sem sobrenome que pudesse se impor politicamente e, batizado nas lutas sociais, criou o tal de Orçamento Democrático, esta sim, a sua maior obra!
O Orçamento Democrático nada mais é do que um instrumento que, simplesmente, substitui o político viciado e interesseiro, pelo povo antes esquecido. O O.D. deu vez ao povo que, em assembleia anual presidida pelo próprio Governador, diz o que realmente precisa para a sua região, encarando um gestor paciente e ávido por ouvir o que, de fato, precisa ser feito. O Orçamento Democrático posto em prática por Ricardo Coutinho dá vez ao povo de ficar cara-a-cara com o mandatário maior, que age sem subterfúgio, anotando os problemas e as reivindicações, classificando-as por ordem de prioridades e analisando-as ante as disponibilidades do Estado, tudo às claras, olho no olho, sem a intermediação de absolutamente ninguém. E o melhor de tudo, é que a população presente às assembleias do O.D., tanto pode reivindicar, como também elogiar ou simplesmente fazer críticas que são absorvidas pelo Chefe do Governo, sem que para tanto exista qualquer constrangimento. No Orçamento Democrático vale tudo, menos a desfaçatez. O que pode ser feito será anunciado; o que não estiver ao alcance das atuais condições do erário estadual, será também explicado, assim, na lata!
Por aqui, na Região das Espinharas, o O.D. vem dando resultados nunca vistos. Sem que precise aparecer como antes o chamado “pai da criança”, quando deputados se digladiavam em pelejas homéricas para assumir a paternidade de determinada obra, os resultados já são visíveis e vem trazendo, ou trarão em breve, já que são obras em andamento, benefícios os mais diversos na nossa infraestrutura. Dentre as obras executadas ou em execução que podemos destacar estão as rodovias de São José do Bonfim a Mãe D’Água, a que liga Malta a Vista Serrana, a Patos/São José de Espinharas, além da importante rodovia da Reintegração, ligando esta cidade a Assunção. Vale salientar, que todas estas novas estradas, que foram anos seguidos ao longo do tempo, temas de políticos profissionais e de promessas na ponta da língua, e que depois foram esquecidas, agora vem trazendo incalculáveis benefícios não somente às cidades atingidas, mas, e principalmente a Patos, cidade polo, que, por oferecer comércio e serviços os mais variados, se benéficia largamente com as suas construções.
Há, ainda, outras importantes iniciativas, tais como o Rodo shopping, a nova ponte do Jatobá, o Hospital de Oncologia, melhorias físicas no Hospital Janduhy Carneiro e na Maternidade Peregrino Filho, além de outras de menor monta, mais de não menos importância. Como expectativa, o esgotamento sanitário e o aumento da capacidade de público do Estádio José Cavalcante, velho sonho dos nossos desportistas e que já foram temas em outras discussões do O.D. e que, naturalmente, aguardam por disponibilidade de verbas. O desejado e tão necessário Hospital de Traumas, por ser uma obra grandiosa que carece de recursos exteriores ao do Estado, vem sendo insistentemente buscada pelo Governador junto às esferas federais e não pode ser considerada carta fora do baralho.
Mais um O.D. se aproxima e brevemente será anunciado pela assessoria governamental qual a data de sua realização na Área Metropolitana de Patos. Você que tem propostas compareça e as exponha. Você que tem críticas a fazer, compareça e as exponha. Uma coisa eu garanto, o Governador Ricardo Coutinho será todo ouvidos, anotará tudo com sua equipe de Secretários e auxiliares e logo, logo, dará a resposta que você deseja, pois não é a toa que foi criado o Orçamento Democrático, a maior obra do atual Governo.