O Hospital Regional de Patos Dep. Janduhy Carneiro, referência em atendimento de média e alta complexidade para mais de 80 municípios da PB, RN, PE e CE, tendo atendido só no primeiro trimestre deste ano 18.700 pacientes, dos quais 840 vítimas de acidentes envolvendo motocicletas, tem o dever de prestar esclarecimento em relação ao paciente SEVERINO INÁCIO FILHO, agricultor, residente no Sítio Cipó, Santana de Mangueira, PB.
O mesmo sofrera acidente de moto e deu entrada no último dia 22 no Regional de Patos, com fratura de cotovelo, não procedendo a informação repassada por ele a este conceituado veículo de comunicação (patosnoline.com), de que tivera FRATURA EXPOSTA.
Devido ao grande número de acidentados que o HRP recebe diariamente, muitos necessitando com maior urgência de cirurgia, o referido paciente, que durante esse período recebeu a todo instante acompanhamento dos profissionais de saúde, assistência social, sofreu intervenção cirúrgica no dia de ontem, 4 de maio, como estava programado pelo bloco cirúrgico, tanto é que ele estava em jejum para tal procedimento. O Hospital só soube da referida denúncia do paciente após ele ter sido operado.
O Hospital Regional entende a aflição de quem procura socorro, mas que precisa priorizar os casos mais urgentes. Um exemplo foi uma paciente do município de Coremas, gravida de sete meses, vítima de bala perdida que lhe atingiu o braço, tendo sido operada pouco tempo depois de dar entrada no HR.
O Hospital Janduhy Carneiro reconhece suas limitações, mas que nem por isso deixa de lutar cada vez mais por melhorias em seu atendimento, cumprindo os preceitos universais do SUS.
Comentário do programa – Para vocês verem a amplitude da área atendida pelo Hospital Regional. O denunciante veio de Santana de Mangueira e antes dele foi atendido uma gestante que viera de Coremas. Toda a região corre para Patos. Eram casos de urgência que tinham que ser atendidos aqui. Cabe ao Governo do Estado oferecer toda estrutura para que tenhamos um atendimento mais digno. Já não dizemos o mesmo sobre os casos de baixa complexidade que deveriam ser atendidos nos próprios municípios e não virem congestionar o Hospital Regional como continua acontecendo por culpa das administrações municipais. (LGLM)