(Secom 13/08/2015)
A Prefeitura Municipal de Mãe d’Àgua, através da Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com a Coordenação de Imunização, participa, no período de 15 a 31 de agosto, da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação. A campanha tem o objetivo de imunizar crianças de 0 a 5 anos (4 anos e 11 meses 29 dias) contra poliomielite e atualizar o cartão de vacina, com a aplicação de todas as vacinas do calendário básico.
No dia 15, dia “D” da campanha, a Unidade de Saúde Maria Nelma de Figueiredo, esteve com suas portas abertas das 08h às 17h, para receber indiscriminadamente o público alvo para a vacinação. Crianças a partir dos 06 meses passaram por avaliação do cartão de vacina para verificar possíveis pendências vacinais.
Para Mãe d’Água, o Ministério da Saúde disponibilizou doses da vacina e a secretaria espera vacinar 268 crianças. A meta mínima é alcançar 95% deste público.
“No ano passado, conseguimos atingir a meta e, mais uma vez, esperamos que a população entenda que vacina é um método de prevenção, é um meio de proteger as crianças contra as doenças. Esperamos que os pais levem as suas crianças às Unidades para que elas recebam a proteção”, destacou Coordenadora de Imunização do município, Cícera Rodrigues. Outro ponto importante apontado pela coordenadora, diz respeito ao Cartão de Vacinação. “Nós apelamos aos pais, ou responsáveis, que levem a caderneta de vacinação para fazermos as atualizações necessárias”, ressaltou Cícera Rodrigues.
Poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave e a única forma de prevenção é por meio da vacinação. Na maioria dos casos, a criança não morre quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia permanente ou transitória, principalmente nos membros inferiores. A deficiência motora instala-se subitamente e a evolução desta manifestação, frequentemente, não ultrapassa três dias.
O último caso de poliomielite, no Brasil, foi registrado há 25 anos. No entanto, a não ocorrência da doença no território não implica na possibilidade de reintrodução do vírus, a partir do fluxo de viajantes de regiões onde em que ele ainda não foi eliminado. Desta forma, a continuidade das campanhas de vacinação é fundamental para evitar a reintrodução do vírus e a ocorrência de novos casos.