A diferença entre Ricardo e os Outros

By | 22/08/2015 11:05 pm

 

(José Augusto Longo, no Patos Online)

Para quem, como eu, presta atenção às coisas da política e, desapaixonadamente, tira um tempinho para analisar a atuação dos seus atores, notadamente no campo administrativo, não custa muito a fazer a diferenciação do atual govenador Ricardo Coutinho com os mais recentes mandatários que sentaram na poltrona macia do Palácio da Redenção.

Com a disposição e a capacidade de trabalho de que é possuidor, RC vem revolucionando o Estado, a despeito de agradar ou não, os que por ele foram derrotados e que, tal qual o também derrotado Aécio – no plano nacional -, vivem a espernear, procurando chifres em cabeça de cavalo, loucos para que os tristes episódios por eles proporcionados num passado bem recente e que envergonharam os paraibanos, voltem a acontecer, empatando o enlameado jogo de que foram os principais artilheiros.        Indiferente a tudo, com a consciência de quem alçou voo com as asas da honestidade e do trabalho, segue em frente, construindo e inaugurando obras, recebendo os aplausos dos eleitores que nele depositaram a confiança, enquanto os outros morrem de vergonha, por terem tido a oportunidade de fazer e, por pura incompetência, não fizeram. Por isso esperneiam!

No entanto, hoje, a Paraíba vive, realmente, novos tempos.

A cidade de Patos onde moro e vivo, tem sido testemunha do quanto as ações governamentais têm sido benéficas para o seu povo. E o melhor é que, apenas pouca coisa do que já construiu aqui, foi promessa de campanha. Enquanto outros prometeram e não fizeram, RC vislumbra as necessidades mais prementes do povo e as realiza, sem pompas nem circunstâncias, sem foguetório nem bandas de música. O dinheiro que gasta é na obra, pura e simplesmente.

Através da obra mais importante do seu governo, o chamado “Orçamento Participativo” onde, anualmente, cara a cara com o povo, ouve suas pretensões e, também críticas, olho no olho, Ricardo afastou do seu entorno, a politicalha que sempre usou de expedientes escusos, buscando junto à autoridade central, obras que, antes de mais nada beneficiassem a si e aos seus cupinchas, deixando as reais necessidades da coletividade em segundo plano. Com ele, a coisa é diferente; apenas o povo, que sabe de suas reais necessidades opina, solicita. Os políticos que antes ditavam normas e apareciam como os pais da criança, agora, têm apenas o direito de concordar, pôr algum adendo, se possível, e aplaudir quando das inaugurações, para saírem, pelo menos, no retrato. Esta é, ao meu ver, a maior de todas as diferenças.

Certa vez, quando apresentava um programa na Rádio Espinharas, programa este de responsabilidade do então deputado Gilvan Freire, o governador da época, Cássio Cunha Lima, apareceu por lá e, enquanto era por mim entrevistado, chega o deputado Antônio Mineral, que era seu correligionário – e parece que ainda é – e pediu que o chefe prometesse, ao vivo e a cores, que construiria a estrada hoje denominada de “Estrada da Redenção”. De pronto, aquele governante respondeu que o estado não tinha dinheiro para tal obra, considerada por ele, como inviável economicamente. Idêntica solicitação, desta feita ao ex-governador Zé Maranhão, foi feita pelo prefeito da época, Totó Candeia, que solicitou o asfalto da BR-230, até a cidade de Quixaba. Maranhão, frustrando as expectativas dos quixabenses, foi curto e grosso na resposta: “Diga, prefeito, onde está o dinheiro, que eu começo a obra amanhã”.

O inesquecível amigo e prefeito de Mãe D’Água, Antônio Tota, apoiou gregos e troianos, na incansável busca da realização da sua grande aspiração, que era o asfaltamento da rodovia entre São José do Bonfim e sua querida cidade. Destes, nem resposta obteve e morreu sem ver o seu maior sonho ser realizado. O mesmo acontecia com os habitantes de São José de Espinharas, que, desde o conterrâneo Ernane Sátyro, esperavam pela estrada asfaltada.  Vista Serrana, idem. A ex-deputada Socorro Marques, juntamente com o filho e ex-prefeito Monaci, afinaram as canelas de tanto subir as escadas do Palácio da Redenção, na busca da ligação asfáltica com a cidade de Malta.

A ansiada ponte do Jatobá, foi palco de festejos e mais festejos, com banda de música e tudo, no lançamento de “pedras fundamentais” que, se juntas, dariam, perfeitamente para calçar o Bairro inteiro. Mas, tudo não passou de balela. Durante a sua inauguração, alguns políticos presentes devem ter se lembrado do fato e ficado cabisbaixos.

Ocorre que o diferente Ricardo Coutinho, ao contrário dos que prometem e não cumprem, não prometeu nenhuma destas obras quando da sua primeira campanha. A satisfação que vem proporcionando a nós sertanejos das Espinharas, deriva do seu faro, do seu incontido desejo de servir, de realizar sempre o que o povo mais necessita e almeja. Significa, apenas, a obrigação que sente possuir de empregar o dinheiro do erário em prol das reais necessidades da coletividade.  Entende ele que o dinheiro público tem que ser utilizado com racionalidade e deve servir para pagar o muito que vem fazendo, vigiado de perto, para que depois não fique voando pelas janelas, como, parece, aconteceu no passado.

Vem aí, proximamente, o esgotamento sanitário e o Hospital de Oncologia, este já pronto, faltando apenas que o Governo Federal cumpra sua parte, no que tange aos equipamentos, bem como a reforma do Zé Cavalcante, esta sim, uma promessa de campanha que deve ser cumprida.

O tempo passa e lá vai o Mago, sem gemer e sem reclamar do trabalho, construindo o futuro dos paraibanos. Cara feia, pouco riso, nenhuma tapinha nas costas, sem demonstrar cansaço, redescobrindo o Estado da Paraíba, com obras efetuadas ou em fase de construção, em todos os recantos. Até da falsa amabilidade e do riso hipócrita dos outros, ele é diferente. Trata a todos sem afagos, mas, constrói o que os risonhos e afáveis antecessores não souberam ou não quiseram construir.

Por estas e por outras é que o governado Ricardo Coutinho se diferencia dos outros.

(josaugusto09@gmail.com)

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Category: Opinião

About Luiz Gonzaga Lima de Morais

Formado em Jornalismo pelo Universidade Católica de Pernambuco, em 1978, e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. Faz radiojornalismo desde março de 1980, com um programa semanal na Rádio Espinharas FM 97.9 MHz (antiga AM 1400 KHz), na cidade de Patos (PB), a REVISTA DA SEMANA. Manteve, de 2015 a 2017, na TV Sol, canal fechado de televisão na cidade de Patos, que faz parte do conteúdo da televisão por assinatura da Sol TV, o SALA DE CONVERSA, um programa de entrevistas e debates. As entrevistas podem ser vistas no site www.revistadasemana.com, menu SALA DE CONVERSA. Bancário aposentado do Banco do Brasil e Auditor Fiscal do Trabalho aposentado.

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