A Superintendência de Trânsito e Transportes de Patos – STTRANS, divulgou na manhã desta quarta-feira, 2 de setembro, a prioridade de investimentos na sinalização vertical e horizontal, com a instalação de novos semáforos LED, e o investimento da sinalização com alterações no trânsito, após a inauguração do binário Alexandrino Rodrigues.
De acordo com o coordenador de Transporte da STTRANS, Damião Oliveira, o órgão antecipa aos condutores e a população, o valor da nova tarifa acessível da Zona Azul, que entrará em vigor, a partir do dia 10 de setembro, na cidade de Patos.
“Estamos realizando uma campanha de divulgação e orientação aos condutores usuários da Zona Azul, para que os mesmos saibam onde é revertido o investimento na Zona Azul, sobretudo, mostrando as garantias trabalhistas as quais os agentes serão beneficiados. O acréscimo de vinte e cinco centavos representará um incremento importante para a valorização desses servidores e para o trabalho fundamental de sinalização em nossa cidade,” antecipou Damião Oliveira.
Segundo a STTRANS, com esse investimento e com a terceirização do serviço da Zona Azul, direitos trabalhistas como carteira assinada, FGTS, décimo terceiro, carteira assinada e férias serão garantidos a partir de agora, aos trabalhadores da zona azul, cujo investimento contempla ainda equipamentos de proteção individual e fardamento.
“Recebemos orientação do Ministério Público para que terceirizássemos a Zona Azul, a fim de garantirmos segurança trabalhista aos pais e mães de família. Em dez anos, o valor acessível não sofreu alteração. Com responsabilidade, a população continuará testemunhando o constante trabalho de melhoria e investimento no trânsito de Patos,” concluiu.
Comentário do programa – Claro que qualquer aumento provoca chiadeira, num serviço que já se paga com raiva. O erro talvez tenha sido a demora em fazer reajustes o que sempre provoca aumentos maiores (este foi de vinte e cinco por cento), e por isso mesmo provoca mais revolta. Quanto à terceirização, infelizmente é uma necessidade do serviço público já que não pode “inchar” inconsequentemente a folha de pagamento, num serviço que não fim da administração. Com relação à reclamação daqueles que há muito tempo trabalhavam na “zona azul” e agora estão ameaçados de serem descartados, eles têm toda a razão. Foram iludidos por um emprego sem segurança e agora jogados fora sem pena, quando poderiam ser aproveitados num emprego melhor. A Prefeitura poderia ter exigido da empresa de terceirização o aproveitamento dos trabalhadores antigos, como fazem, por exemplo, os bancos, quando há mudança da empresa de segurança que lhes presta serviço. Há vigilante no Banco do Brasil, por exemplo, que trabalha lá há mais de vinte anos e as empresas que os contratam já foram mudadas mais de dez vezes. Claro que um emprego com carteira assinada é mais atrativo para os apadrinhados da administração, para quem seria destinados muitos destes empregos, como dizia um dos ameaçados de dispensa na “zona azul”. E esta indicação talvez renda mais votos para quem os apadrinhou. (LGLM)