(Com informações da Folha de São Paulo)
Sobrevida – Embora o PT não acredite em uma guinada do governo Dilma, a ordem no partido é trabalhar para “reduzir danos” e “sobreviver até 2018”. Lula diz que, se Dilma afundar, “o PT vai junto” e defende que a única saída é dar atenção à articulação política.
Papo sério – Ministros, deputados e senadores do PT já consideram não apenas possível mas provável que a presidente Dilma Rousseff seja afastada do governo num processo de impeachment ainda neste ano. O clima é de abatimento.
Fala Delfim – Para o ex-ministro Delfim Netto, a atitude de mandar ao Congresso um Orçamento com deficit em 2016 –que levou à perda do grau de investimento pela agência Standard & Poor’s– foi “uma incompetência política dramática”, e o governo deve enfrentar ainda mais turbulência política no futuro. “Os juros e o câmbio vão subir e vai aumentar a volatilidade do mercado, porque a credibilidade interna e externa ficou comprometida.” O economista também afirma que o único programa social intocável é o Bolsa Família. O PT não está de acordo com o programa do seu próprio governo. Ponto final. A base aliada toda está resistindo simplesmente porque o governo não governa. É algo espantoso.
Chuvas e trovoadas – O pedido da Polícia Federal ao STF para tomar depoimento de Lula aumentou a indignação do PT com José Eduardo Cardozo (Justiça), a quem a instituição é subordinada. Dirigentes lulistas consideraram o relatório “arbitrário”, por não mencionar uma suspeita específica, e criticam a falta de “gestão” de Cardozo sobre a PF desde o primeiro mandato de Dilma Rousseff.
Sem folga – Ministros das áreas econômica e política foram convocados por Dilma para reuniões no fim de semana para definir cortes de despesas e a reforma administrativa, que devem ser anunciados no início da semana. Vamos ver o tamanho do rato que a montanha vai parir!