(Da redação).
Às vésperas de completar setenta anos, o que deve acontecer daqui a um mês, e diante da possibilidade de ter que me aposentar compulsoriamente, embora a chamada PEC da Bengala, cuja extensão para todo o funcionalismo está prestes a ser aprovada pelo Congresso Nacional, possa me garantir mais cinco anos de serviço público, resolvi me preparar, por via das dúvidas, para a aposentadoria do Ministério. Longe de mim, entretanto, parar de trabalhar. Estou contatando um grupo de empresários amigos para os quais poderei prestar assessoria em áreas de meu conhecimento a partir da minha saída do serviço público. Farei isso, além das minhas atividades jornalísticas que poderão, inclusive se ampliar, como já venho sendo incentivado a fazer. Mas a idade, está me incentivando também a procurar escrever as minhas memórias, que podem servir até de exemplo para os que tiverem a paciência de lê-las. Quem me acompanha nos programas e lê alguns dos meus inscritos, na imprensa ou na internet, já percebeu como as minhas memórias perpassam meus artigos e comentários. Das minhas recordações da rua dos Dezoito passei no último artigo publicado pelo Patos Online, a desfilar algumas das minhas memórias, o que devo fazer com mais frequência daqui pra frente. Minhas memórias são entremeadas, porém, com as memórias da cidade, parte que certamente pode servir de subsídios ou lembretes para quem queira escrever uma história da cidade, missão para a qual me falece competência, mas que tenho tentado incentivar a que alguém o faça.