(José Augusto Longo, no Patos Online)
Licenciado da primeira divisão do campeonato paraibano, desde o ano passado, o nosso ESPORTE CLUBE DE PATOS está de volta. E esta não será uma volta pura e simples: será uma volta definitiva, graças ao empenho da diretoria, de seus abnegados e de sua imensa e vibrante torcida. Glória do nosso futebol, a mais velha agremiação sertaneja, o PATINHO, fundado em 7 de julho de 1952, desde quando amador, representou o TERROR para os grandes times que aqui vieram enfrentá-lo, seja no acanhado Campo do Ginásio de antes, até o esplendoroso José Cavalcanti, palcos de tantas vitórias históricas, muitas delas ainda hoje relembradas pela sua grande e fiel torcida.
O ESPORTE CLUBE DE PATOS, de tantas glórias, teve vários presidentes, dos quais, sem precisão de datas, posso citar: José Torreão, Sigismundo Souto Maior, José Neves, Zéu Palmeira, Severino Maxixe, Padre Levi, Edvaldo Motta, Argemiro Gangorra, Martinho Gomes, Raimundo Lázaro, Lourival Palmeira (Lourão), Antônio de Paula Magalhães, Marcos Antônio de Araújo Leite, Ivanildo Vilar, Mário Lemos, José Maria Duarte Moura, Cilêda Palmeira Lemos, Geraldo Carlos, Carlos Bernardo, Severino Fernandes Filho, Wilson Lacerda, Aluizio Caetano, Menininho, Geraldo Nunes, Carlos Bernardo, Vinicius Palmeira, Edileudo Lucena, algumas juntas administrativas (Silvio Romero, Romero e Romênyo Moura, Francisco Adriano, Adriano Gerônimo, Adimar Abreu) até a atual dupla de presidentes Marco César e Davi Leitão, este último herdando o amor ao clube do seu pai Dário Leitão e avô Dedé Francisco, dentre tantos outros de papel fundamental que contribuíram para o crescimento do clube.
O manto sagrado alvirrubro foi vestido por grandes craques, destacando-se ao longo do tempo o próprio Zéu, Antônio Araújo, Valmar, Eriberto, Mário Moura, Arlindo, Nego, Celimarcos, Valdenor, Zito, Mozinho Leitão, Foguete, Toinho, Mário Araújo, Neoclides, Joquinha, Mário Lemos, Reginaldo Rato, Araponga, Dó, Batista e mais uma gama de excelentes jogadores que escreveram seus nomes na história gloriosa do TERROR DO SERTÃO, tão importantes quanto os que aqui foram citados.
Dentre as conquistas oficiais mais significantes, citamos o TORNEIO INÍCIO, que antigamente era disputado abrindo os certames da federação, a conquista por duas vezes o CAMPEONATO PARAIBANO DA SEGUNDA DIVISÃO, agora próximo da terceira conquista, o CAMPEONATO DO INTERIOR DO CEARÁ, representando a seleção do Cedro, no início da década de sessenta, assim como diversos torneios amistosos, jogados ao longo do tempo.
O glorioso ESPORTE CLUBE DE PATOS está de volta! Precisa continuar grande como sempre foi e, para tanto, necessita da ajuda dos seus fiéis torcedores. Você que é alvirrubro de coração, vista sua camisa, invista no seu clube. Vamos fazer o PATINHO, novamente, o temido e respeitado TERROR DO SERTÃO.”
Atualmente, disputa com o Paraíba, da cidade de Cajazeiras, a primazia de conquistar, mais uma vez, o título estadual da segunda divisão. Se vai ganhar ou não, isso pouco importa. O que conta, para os seus milhares de torcedores, é que o “Patinho”, valente como sempre foi, está de volta à elite do futebol paraibano, local de onde, pelas glórias conquistadas em campo, jamais deveria ter saído.
OBS: Matéria escrita com a colaboração do desportista Dário Leitão, que acrescentou alguns nomes importantes na vida do Clube
Comentário do programa – Apesar de nacionalino desde adolescente, em nome da equanimidade, assino embaixo a matéria de José Augusto e Dário Leitão. Esporte foi fundado, no início da década de cinquenta, por antigos futebolistas patoenses. Foi o pioneiro, entre os clubes que vieram para ficar. O Nacional foi fundado, no início da década de sessenta, por funcionários públicos federais e bancários (Correios, DNOCS, DNER, Banco do Brasil, entre outros), também amantes do futebol, e à sombra do Colégio Diocesano de Padre Vieira, espécie de mascote do time. Aluno e professor do Diocesano virei nacionalino e parece que adivinhava que ia “morrer” como funcionário público. (LGLM)