Pensando numa alimentação mais adequada e em baixos custos na despesa das famílias, o deputado estadual, Nabor Wanderley (PMDB), cobrou esta semana ao governador, Ricardo Coutinho, a instalação de um novo Restaurante Popular na cidade de Patos, onde este funcionaria no Bairro São Sebastião, alcançando moradores de outras localidades adjacentes.
De acordo com o indicativo do parlamentar, o novo restaurante seria instalado no prédio onde funcionava a Escola Estadual Maria Nunes, ora em desuso, local deveras apropriado para a finalidade proposta. “Fizemos uma pesquisa no atual restaurante popular que funciona no Bairro Jatobá e este recebe uma alta demanda, superior até as refeições oferecidas diariamente porque moradores de outros bairros procuram fazer sua refeição lá, bem como profissionais, estudantes e famílias completas. Então, sugerimos que um novo restaurante funcione em Patos para atender a população que reside no Bairro São Sebastião, Vitória, Vila Cavalcante, Placas e todo aquele que ache necessário”, justificou.
Comentário do programa – Interessante. Só agora o ilustre deputado veio descobrir que o outro lado da cidade também precisa de um restaurante popular. Na época da implantação do primeiro restaurante, a imprensa independente reclamou por que só o Jatobá merecia o benefício. Por que não se alocou um prédio mais central para a implantação do restaurante? Mas o interesse eleitoreiro falou mais alto. De lá para cá, o rebento do ilustre deputado ocupando um mandato de deputado federal poderia ter tentado obter junto ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome o financiamento para implantação de mais um restaurante popular. Quando está interessado em ter um restaurante popular, o município tem que estar atento aos editais do Ministério para implantação de novos restaurantes e se habilitar para conseguir o financiamento do Ministério. Antes isto teria sido fácil, hoje, com o Governo Federal cortando gastos, isto fica cada vez mais difícil. Falar isso agora, próximo de mais uma eleição, é demagogia das mais baratas, pois dificilmente se conseguirá, quando o próprio bolsa-família, meninas dos olhos do PT, está ameaçado. Mas uma vez, a assessoria do ilustre deputado “dá um fora”.
Sua ideia é muito bonita e chamativa, mas destinada a não se concretizar. (LGLM)