PROCONS e consumidor poderiam juntos se organizar para regular o preço dos combustíveis. A fiscalização deveria ter uma planilha de custos para poder fazer a fiscalização. Pegar o preço na origem, colocar em cima o valor do frete, o custo fixo médio do revendedor no posto por litro de combustível que ele vende e com base nisso estabelecer uma margem de lucro razoável. E divulgar esta planilha de custos em cada cidade e os preços que estão sendo cobrados em cada uma delas. A partir daí deixar que a concorrência regulasse o mercado. O empresário que tiver frota própria para carregar combustível vai levar vantagem sobre os concorrentes. O posto que conseguir vender mais com poucos empregados vai ter condições de cobrar um preço menor do que os concorrentes e assim por diante. O mercado se regulará. Eu tenho um parente que quando viaja de Patos para João Pessoa, vai observando os preços de combustível na estrada e abastece onde tem o melhor preço. O risco é comprar um combustível de baixa qualidade, mas é um risco que qualquer um resolve se quer assumir. O melhor serviço que se poderia prestar ao consumidor seria informar os preços cobrados em cada cidade. Se houvesse uma organização que fornecesse este preço de João Pessoa a Cajazeiras, a Conceição, a Catolé do Rocha, a Princesa Isabel, o consumidor escolheria onde abastecer pagando o melhor preço e o mercado se regularia rapidamente. O que falta é uma articulação dos PROCONS estadual e municipais e uma mobilização dos consumidores a nível estadual. A simples divulgação do preço cobrado em todas as cidades já seria um grande começo para a regulação. Além é claro de uma fiscalização bem feita que punisse os que cobrassem preços muito além do que fosse justo.