Insatisfeitos com a demora na entrega das casas do Conjunto Itatiunga alguns dos inscritos para adquirirem os imóveis tentaram invadir as casas depois de uma reunião frustrada com representantes da Prefeitura, da CEHAP e outros órgãos envolvidos. Impedidos de invadirem os imóveis por conta da intervenção da polícia teriam dito que voltariam para ocupar as casas. Mas quem pensar que invadindo as casas vai garantir a sua posse pode “quebrar cara”. Embora construída dentro do programa Minha Casa, Minha Vida, as casas pertencem à construtora que as edificou e só se tornarão propriedade dos seus destinatários se estes assinarem um contrato de financiamento com o Banco do Brasil que pagará à construtora e financiará a parte a ser paga pelos moradores. Não adianta invadirem os imóveis, pois estarão sujeitos a serem despejados se não obtiverem o financiamento do Banco. Antigamente os conjuntos eram construídos pelo CEHAP e pelas prefeituras que financiavam para os beneficiários. Agora estes órgãos apenas intermedeiam o negócio, mas as casas pertencem à construtora que só transfere a propriedade depois de receberem o dinheiro do financiador, no caso o Banco do Brasil. E o Banco só financia o imóvel quando ele estiver concluído, atendidas todas as exigências do programa.