(Lourdinha Luna . Membro da Academia Feminina de Letras)
Sob o titulo acima a jornalista Adriana Bezerra, subscritora da coluna— Informe — do CP, analisou o voo politico do deputado Hugo Motta, de quem se aguardava ser o emissário de uma nova liderança no Estado. O último líder paraibano representou-se pelo governador Antônio Mariz. Ao faltar- lhe forças para governar passou o cetro ao “Mestre de Obras” José Maranhão e a Paraíba progrediu.
Na eleição de 2014 surgiu o deputado Hugo Motta, de Patos, que pela juventude e recente iniciação na Câmara Federal, estava isento dos males que infestan a política mesquinha, estreita e de interesses pessoais, norma, ainda, adotada na vivência partidária.
Os contenâneos de boa fé esperavam do patoense comportarnento altivo que envaidecesse os que sonhavam em levá-lo ao Palácio da Redenção, que, em 2018, carece de sangue novo e mentalidade sempre renovada.
Na sua avaliação a comentarista Adriana diz que Motta “acendeu e apagou a luz própria. Na CPI do Petrolão acabou servindo uma pizza indigesta, sem antes esconder o cardápio de iguanas preparado pelo ‘sogrão’ Eduardo Cunha”-
Se há entre eles fortíssimo tempero a juntar suas receitas no futuro, Hugo Motta será o sucessor do deputado do RJ, de curricuüo volumoso em “sucessos” que homens do bem comum rejeitam. Aquele que bradou em plenário ser “da terra onde homem não me grita”, enveredou pelo caminho que não queríamos vê-lo trafegar.
Registro nessa crônica a amargura de minha amargura pela natimorta esperança de ver nascer na Paraíba, filho com especiais qualidades para servir a seu povo e por ele ser reverenciado. A minha quadra não admite longa espera. Vão distantes os titulares que engrandeceram a Paraiba republicana, de Venâncio Neiva a Ricardo Coutinho. À falta de espaço deixou de nomear os 41 presidentes e governadores que comandaram a altaneira Parayba do Norte, ou simples Paraiba.