(Jozivan Antero, no Patos Online, 22/02/16)
O líder da prefeita na Câmara Municipal de Patos, vereador Maurício Alves (PMDB), está deixando o partido por questões de divergências dentro da própria base da prefeita Francisca Motta, também do PMDB. A decisão está movimentando os bastidores da política patoense, que enxerga a decisão do líder como um racha interno no partido.
Dois grupos que atualmente fazem parte da gestão da prefeita Francisca Motta estão tendo posições divergentes com relação às eleições de 2016. Enquanto um grupo defende a reeleição da atual gestora, outro quer o deputado Nabor Wanderley (PMDB) como candidato. Esse fato tem fragilizado ainda mais a base da prefeita Francisca Motta que enfrenta um forte desgaste administrativo e político.
O vereador Maurício Alves acredita que existe um complô para desgastar ainda mais a prefeita. Maurício expressa preocupação com a atual conjuntura e acredita que o jogo político de interesses pessoais está levando a administração para um caminho desfavorável e de confusão interna no próprio PMDB que está cada vez mais dividido. Maurício é um dos defensores da reeleição da prefeita Francisca Motta.
Maurício Alves ainda não disse para que nova legenda vá se filiar, porém deixou claro que pretende disputar as eleições de 2016 como vereador, pois ele está na Câmara Municipal de Patos como vereador suplente na vaga deixada por Marcos Eduardo que está à frente da Superintendência de Trânsito e Transporte Públicos (STtrans).
Comentário do programa – Talvez não sejam as divergências internas que estejam motivando a saída de Maurício Alves do PMDB. Segundo se comenta, ele procurará um partido menor, que sem sair da órbita da atual administração torne mais fácil o seu retorno à Câmara aonde só chegou por conta das manobras feitas pela prefeita, nomeando auxiliares que abriram vaga para Maurício, casos de Marcos Eduardo e Raniere. Mas que existem as divergências entre dois grupos dentro do PMDB é público e notório desde muito tempo. Há o grupo de Nabor e há o grupo de Francisca e o grupo de Nabor tudo tem feito para inviabilizar a candidatura de Francisca à reeleição, para fazer de Nabor o candidato do partido. A desculpa é que a candidatura de Nabor é mais viável do que a de Francisca, para o que se valem de pesquisa de duvidosa credibilidade. Na realidade o que os atrairia em favor de Nabor seria a sua complacência em relação a procedimentos duvidosos não permitidos por Francisca. Neste caso, Nabor seria melhor candidato para eles, enquanto Francisca só atrapalharia os seus interesses. Mas qual dos dois seria menos ruim para a cidade em caso de conseguir se eleger de novo? Independentemente da confiabilidade das pesquisas (LGLM)