O vereador peemedebista Maurício Alves, durante a sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Patos nessa quinta-feira, dia 03, usou a tribuna para colocar sua preocupação com o serviço que a agência do Ministério do Trabalho vem prestando à população local. Segundo ele, está havendo uma precariedade na prestação do serviço.
“Pessoas estão tendo que se deslocar até outros municípios para poderem ser atendidas. Além do mais, para que o cidadão consiga dar entrada no seguro desemprego está levando uma média de sessenta dias para que isso aconteça. Tirar uma carteira de trabalho está sendo praticamente impossível, afirmou.
Ele concluiu informando que nesta sexta-feira, dia 04, juntamente com membros da OAB-Patos, se dirigiu até João Pessoa para buscar falar diretamente com a superintendência estadual do órgão, e pedir providências para o caso.
Comentário do programa – Maurício tem toda razão. A agência local do Ministério do Trabalho e Previdência Social tem funcionado precariamente. Nós próprios temos levado constantemente a João Pessoa a reclamação dos usuários. A agência tem apenas dois funcionários efetivos, uma recepcionista e uma auxiliar de serviços gerais contratadas. Uma das funcionárias tem frequentes problemas de saúde o que termina quase inviabilizando o funcionamento da agência. Esta semana veio um funcionário da Superintendência que atualizou os requerimentos e recursos do seguro desemprego e a partir de amanhã um outro funcionário vem dar um reforço de pelo menos mais uma semana. Há uma limitação de pessoal e financeira. Falta gente em João Pessoa e Campina Grande com as constantes aposentadorias sem substituição. Um funcionário para se deslocar da capital para cá tem que vir percebendo diária, o que fica difícil diante do contingenciamento imposto pela crise por que passa o país. Uma alternativa para a precariedade do funcionamento da agência seria a criação de uma gerência que contaria com um contingente maior de funcionários e inclusive com fiscais para agilizar a fiscalização na região. Para isso, entretanto, teria que haver interesse dos políticos da região, pressionando pela implantação de uma gerência que atenderia todo o sertão. Enquanto a Paraíba tem uma única gerência em Campina Grande e três agências (Patos, Sousa e Cajazeiras), em Pernambuco são cinco gerências (Araripina, Caruaru, Garanhuns, Ipojuca e Petrolina) e dezenove agências. (LGLM)