Em virtude do não atendimento das reivindicações apresentadas pelo SINFEMP a Prefeita Francisca Mota, no último dia 17 de fevereiro de 2016, a comissão representativa de todas as categorias, deliberou a segunda paralisação para o dia 15 de março, às 08:00 horas da manhã com concentração na sede do SINFEMP e em seguida caminhada até a Prefeitura e Audiência com a gestora municipal.
Nesta assembleia geral do dia 15 de março dependendo das negociações, caso não avancem, será deliberada greve por tempo indeterminado de todas as categorias, que não forem atendidas as suas reivindicações.
O atraso de pagamento dos servidores da saúde, não cumprimento do Estatuto do Servidor Público, dos Planos de Cargos, Carreira e Salários do magistério e saúde, a não aprovação do PCCS das demais categorias, a isonomia salarial entre servidores da mesma categoria, não fornecimento de EPI, não cumprimento dos acordos feitos anteriormente sobre fornecimento de fardamento completo, além das péssimas condições de trabalho nos cemitérios, pois nem sanitário existe para serem usados pelos servidores, sucateamento dos veículos e equipamentos públicos, trazendo riscos para os motoristas e usuários, máquinas do PAC sem manutenção e muitas sem condições de funcionamento, jornada de 6 horas corridas para todos os servidores, jornada de 30 horas para todos os plantonistas, cumprimento da lei dos Agentes de Combate as Endemias, no tocante as gratificações e insalubridade em cima do salário base, adicional noturno, pagamento de um terço de férias antecipado, pagamento do retroativo de janeiro do mês de janeiro aos professores, implantação das progressões horizontais e verticais, dentre outras demandas não atendidas pela gestão.
Já os professores e demais servidores da Educação paralisarão as atividades nos dias 15, 16 e 17 de março, na Greve Nacional da Educação, que tem como principal reivindicação 10% do PIB para a educação.
Comentário do programa – Concordamos plenamente com todas as reivindicações dos servidores, mas estas paralisações só prejudicam a população já tão mal assistida. Que tal fazer as manifestações, por exemplo, com dez por cento dos servidores de cada repartição, deixando os outros trabalhando. Duzentas ou trezentas pessoas que saiam pelas ruas e vão até a prefeitura podem fazer um “auê” danado. Enquanto isso os demais estariam atendendo à população. Para garantir a participação tanto em um lugar como no outro, e evitar os gazeteiros, todos assinariam as listas de presença. (LGLM)
De novo?