(Jozivan Antero, no Patos Online)
O engenheiro agrônomo e servidor da Empresa Paraibana de Abastecimento e Serviços Agrícolas (EMPASA) e que está à disposição da Defesa Agropecuária, João Batista Morais de Medeiros, concedeu entrevista relatando a preocupação diante do pouco volume de água nos principais mananciais que abastecem o sertão paraibano, em especial o Açude Coremas-Mãe D’água.
O Açude Coremas-Mãe D’água é o principal manancial que abastece a cidade de Patos e mais diversas cidades do sertão através da Adutora Coremas-Sabugi, no entanto, o Açude de Coremas está com apenas 9,1% da sua capacidade, entrando no chamado “volume morto”, e o Açude Mãe D’água está com 13,4%.“O pessoal tem que se conscientizar e deixar de lavar calçadas, aguar plantas apenas uma vez, no máximo duas. O que a gente tem que ver e entender é que o essencial é a vida. Pense bem uma cidade como Patos ser abastecida por carros pipa?”, relata João Batista.
João Batista tornou claro que as chuvas não foram suficientes para acabar a crise hídrica no que diz respeito a repor o volume de água nos mananciais que abastecem as cidades com água potável. O engenheiro pediu mais atenção das autoridades para o grave problema que pode se agravar mais ainda se continuar como está o consumo e as poucas chuvas.
A Forma de captação de água para a Adutora Coremas-Sabugi se dá através de recolhimento do excesso que é despejado no rio, fato que causa mais desperdício de água, pois a captação deveria acontecer no próprio manancial. Atualmente se perde um grande volume de água com a evaporação, infiltrações, desvio de água de forma clandestina, dentre outros.
Comentário do programa – O problema é, realmente, sério e pouca gente se conscientizou disso. Continua desperdiçando água como se esta fosse infinita. (LGLM)