Do blog da Revista da Semana

By | 19/03/2016 8:41 pm

 

Brasileiros foram às ruas manifestar sua insatisfação com a corrupção.

Por Luiz Gonzaga Lima de Morais | 14/03/2016 | 08:49

Centenas de cidades brasileiras se mobilizaram para manifestar a sua insatisfação com a corrupção, com a crise econômica, com o desgoverno Dilma. Milhões fora as ruas. São Paulo registrou a maior manifestação popular de sua história, superior às manifestações a favor de eleições diretas que detinham o recorde de presença de público nas ruas da cidade. Mas não foi só São Paulo. Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Fortaleza, Recife e outras capitais e cidades de menor porte ficaram cheias de manifestantes em um clima, com pouquíssimos incidentes.

As manifestações foram o maior desmentido ao que dizem que as elites é que estão contra Dilma. O que a televisão mostrou foi o “povão” nas ruas. E numa demonstração de que o povo está contra a corrupção é que de um lado os manifestantes mostravam quem para eles encarna a corrupção e do outro homenageavam o juiz Sérgio Moro, o grande comandante da operação Lava Jato.

Vamos ver o que os apaixonados pelos atuais governantes vão dar como desculpa para a presença de milhões de pessoas nas ruas das maiores cidades brasileiras.

 

Recado cabal

Por Luiz Gonzaga Lima de Morais | 14/03/2016 | 11:08

(Editorial da Folha, nesta segunda)

Tendo reunido, ao longo da tarde, cerca de 500 mil pessoas em São Paulo —segundo o Datafolha—, e um número que, conforme o cálculo, oscila de 1 milhão a 3 milhões de participantes nas demais cidades do país, os protestos realizados ao longo deste domingo contra o governo Dilma Rousseff (PT) consistiram na maior manifestação política de que se tem registro na história do país.

Superando até mesmo a dimensão dos comícios pelas Diretas-Já em 1984, um impressionante contingente de brasileiros convergiu às ruas, de forma pacífica, bem-humorada e eloquente, num ato de definitiva rejeição.

Rejeição que se volta não apenas contra um governo atolado na incompetência administrativa, na crise econômica e na arrogância pessoal de seus integrantes, mas a um modelo político fundamentado na mistificação ideológica e nutrido pela corrupção.

É difícil imaginar as saídas possíveis, ou minimamente aceitáveis para o conjunto da população, que ainda restem aos estrategistas do PT e do governo federal.

Já na véspera, o PMDB sinalizava, em sua convenção, o seu afastamento da base parlamentar que precariamente sustentava o governo. De modo típico, não abandonou por enquanto os cargos de que desfruta no ministério —mas decidiu pela expulsão de quaisquer filiados que eventualmente aceitem novos postos no primeiro escalão do Executivo.

Os últimos dias vinham agravando a situação de Dilma. Se, desde o início do segundo mandato, eram inúmeros os motivos para a indignação popular, ganharam evidência novos sinais, mais graves, de corrosão moral e administrativa nos círculos do poder.

Nada terá sido mais decisivo, entretanto, do que a revelação dos laços entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e as principais empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato. As tentativas de mistificar a opinião pública quanto à natureza do escândalo, habilmente encetadas pelo líder petista, não tiveram —excetuada a cegueira habitual da militância—outro efeito que não o de acentuar as vontades generalizadas de protesto.

Terá caído por terra, paralelamente, a teoria petista de que o movimento contra a corrupção vinha apenas a expressar o inconformismo dos partidos e lideranças derrotados nas últimas eleições presidenciais. Hostilizados por parte dos manifestantes, os tucanos Aécio Neves e Geraldo Alckmin não permaneceram no palanque.

A palavra está agora com a presidente. Os atos superaram as previsões mais pessimistas do Planalto. Apesar de sua extensão e força, o país permanece dividido —e numa crise que, de uma forma ou de outra, é urgente superar.

 

Vamos punir todos os ladrões.

Por Luiz Gonzaga Lima de Morais | 16/03/2016 | 10:12

Tem muita gente cobrando punição para Aécio Neves e outros oposicionistas. Claro que todos os que se locupletaram com o dinheiro público devem ser punidos. Mas o mais urgente é punir quem está com a “mão na massa”, ou seja, petistas, peemedebistas e outros aliados. Estes são os mais perigosos porque têm mostrado muito mais competência em roubar do que os seus antecessores. Nunca se roubou tanto em nosso país quanto se roubou nos últimos doze anos. Se não conseguirmos estancar a “sangria desatada”, eles vão terminar de quebrar o país. Já imaginou prendermos os assaltantes antigos e deixarmos os atuais assaltantes nas ruas?

 

Tem que haver bom senso na discussão de aumentos salariais no serviço público.

Por Luiz Gonzaga Lima de Morais | 17/03/2016 | 09:19

A crise econômica torna mais premente a necessidade de reajustes para o funcionalismo público. Os servidores públicos federais, estaduais e municipais estão lutando por melhoras em seus salários, principalmente porque a inflação corrói os seus ganhos. Mas ninguém pode perder de vista também que as entidades públicas também estão sendo assoladas pela crise. O Fundo de Participação de Estados e Municípios não tem crescido no mesmo ritmo do aumento das despesas destes entes federativos. Claro que o servidor sempre vai pedir aumento como quem “pede chuva a Deus”, mas nem sempre Estados e municípios vão poder concedê-los. Eles bem que queriam dar uma de “bonzinhos” e darem aumentos à vontade. Isto lhes garantiria muitos votos. Dos “bestas”, claro. Numa discussão entre servidores e entes públicos deve reinar o bom senso. Deve haver honestidade de parte a parte. Estados e prefeituras devem abrir suas contas e relatórios para que os servidores conheçam a real situação das finanças públicas e possam discutir com argumentos sólidos as possibilidades de aumentos. Os dois lados devem procurar honestamente onde podem ser feitos os cortes para que os pleitos salariais sejam atendidos. Nunca é demais lembrar que Estados e prefeituras não emitem dinheiro. Têm que trabalhar com os recursos de que dispõem. E não adianta conceder aumentos que não vão ter condições de pagar. Quantas vez não tem acontecido de se conceder um aumento ou vantagem salarial que depois não se tem condições de pagar, obrigando a atrasar o pagamento dos salários. O que é melhor, receber pouco em dia ou ganhar mais e não saber quando vai receber.

 

Militantes de esquerda realizaram ato público pró Dilma em Patos

Por Luiz Gonzaga Lima de Morais | 17/03/2016 | 13:06

Apesar da convocação feita inclusive em programa de rádio de notória audiência, o POLÊMICA de Jozivan Antero na Rádio Espinharas, as lideranças de esquerda não conseguiram sensibilizar os patoenses para o ato público em favor da presidente Dilma Rousseff. O encerramento do ato público aconteceu na esquina da Epitácio Pessoa com Pedro Firmino, em frente à Prefeitura Municipal, na manhã desta quinta-feira. Passando pelo local constatamos que o público presente se restringia quase totalmente aos militantes de partidos de esquerda e sindicalistas pertencentes a sindicatos ligados às centrais de trabalhadores de esquerda. O número de participantes sem as tradicionais camisas e bandeiras vermelhas, era muito inferior aos militantes de partidos de esquerda devidamente fantasiados, apesar da oratória inflamada dos oradores.

 

Você pode assistir pela internet toda a programação da TV SOL.

Por Luiz Gonzaga Lima de Morais | 18/03/2016 | 08:50

A TV Sol, uma televisão fechada pertencente ao grupo SOLTELECOM, tem uma programação dirigida para as coisas que acontecem em Patos, produzida por profissionais que trabalham em Patos. É uma programação variada com jornalismo, esportes, humor, música e entretenimento em geral. Esta programação será oferecida ao público através da SOL TV, uma TV por assinatura que está sendo implantada em Patos, pertencente ao mesmo grupo dirigido por Jânio Medeiros.

A programação que está sendo exibida desde o mês de dezembro, pode ser vista por você, de qualquer parte do mundo, utilizando a internet. Para isso você deve baixar um aplicativo para a plataforma Android que está sendo oferecido gratuitamente no Play Store. Procure o app tv sol instale-o no seu celular e passe a assistir, ao vivo, no seu celular, a toda a programação da TV SOL.

Nós estamos apresentando todas as quintas-feiras, a partir das vinte horas, um programa de entrevistas, SALA DE CONVERSA, onde já entrevistamos Damião Lucena, Romildo Sousa e Wandecy Medeiros; o urologista Dr. Segundo; o saudoso jornalista José Augusto Longo; Bivar Rufino e Osvaldo Mota, da cooperativa SICOOB Espinharas e da ACIAP; Bosco Valadares, do Conselho Municipal de Saúde; o sanfoneiro Manoel Valadares; o desportista Sebastião Firmino (Bastinho); a secretária municipal de Educação, Adalmira Marques; o sanfoneiro Agamenon Show; o radialista e cantor Aécio Nóbrega; o cantor, compositor e sanfoneiro Pinto do Acordeon; o economista Madiel de Sousa Conserva; o Pastor John Philip Medcraft; e o presidente do GIAASP, Luciano Dias. Na próxima quinta-feira será exibida uma entrevista com o jornalista Adilton Dias, falando sobre histórias da política de Patos, nos últimos cinquenta anos. As entrevistas da SALA DE CONVERSA estão sendo disponibilizadas (não todas ainda) no nosso site revistadasemana.com, na aba SALA DE CONVERSA. Você encontrará as entrevistas também no YOUTUBE, no “playlist” da TV SOL.

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About Luiz Gonzaga Lima de Morais

Formado em Jornalismo pelo Universidade Católica de Pernambuco, em 1978, e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. Faz radiojornalismo desde março de 1980, com um programa semanal na Rádio Espinharas FM 97.9 MHz (antiga AM 1400 KHz), na cidade de Patos (PB), a REVISTA DA SEMANA. Manteve, de 2015 a 2017, na TV Sol, canal fechado de televisão na cidade de Patos, que faz parte do conteúdo da televisão por assinatura da Sol TV, o SALA DE CONVERSA, um programa de entrevistas e debates. As entrevistas podem ser vistas no site www.revistadasemana.com, menu SALA DE CONVERSA. Bancário aposentado do Banco do Brasil e Auditor Fiscal do Trabalho aposentado.

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