Depois de três anos ao lado de Francisca, Lenildo Morais descobriu: “Má gestão e falta de diálogo com servidores faz saúde de Patos agonizar”

By | 16/04/2016 9:05 pm

 

Em postagem feita em uma rede social, o vice prefeito de Patos, Lenildo Morais (PT), voltou a atacar a gestão da prefeita Francisca Motta (PMDB). O foco da crítica foi a saúde pública, que segundo o petista, sofre com a falta de medicamento, abandono e outros.

 

Veja a publicação:

 

         Em uma das mais problemáticas gestões administrativas da história de Patos, a população está cada vez mais desassistida, abandonada e apreensiva em meio a tantas doenças que assolam os patoenses. Para aumentar o temor popular, a falta de diálogo por parte da prefeita Francisca Motta com os servidores municipais que há quase uma semana deflagraram um movimento grevista e paralisaram a maioria dos serviços públicos na cidade. O setor de saúde que nunca foi tido como prioridade nessa administração, anda com o quadro agravante.

         Não bastasse a falta de alguns medicamentos, equipamentos e ou instrumentos básicos para atender a população como, blocos receituários, anestesias para realização de trabalhos odontológicos e até luvas para os profissionais que atuam nas UBS, a greve dos servidores municipais, em meio a um surto de casos de Dengue, Zica e chikungunya, atormenta, aumenta os perigos e a sensação de desamparo dos moradores da cidade.

         Para quem procura as Unidades Básicas de Saúde (UBS) no município de Patos, encontra faixas informando que o movimento paredista continua. As pessoas que necessitam de atendimentos se dirigem ao Hospital Regional de Patos.

         Há dois dias atrás, um popular procurou a rádio Espinharas de Patos e denunciou que na UBS do distrito de Santa Gertrudes para denunciar que no local, há focos do mosquito aedes aegypti e que os moradores do adorno estão padecendo com as contaminações transmitidas por este vetor.

UPAs que não funcionam

         As alternativas que poderiam ser utilizadas para desafogar os atendimentos no Hospital Regional de Patos e ou as próprias unidades de saúde seriam a entrega das duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) que foram iniciadas na gestão passada do então prefeito Nabor Wanderley e ainda estão em fase de construção.

         Na UPA do bairro do Jatobá, a instalação está fechada por uma placa do governo federal na entrada e o terreno ao lado, que também pertence a Unidade, apenas um animal pastando.

         Uma moradora afirmou que por dentro a construção está muito danificada e que apenas as pias que foram instaladas ainda estão sem deterioração. Ela disse que não se tem informações quando a obra será entregue a população.

Já na UPA do bairro Bivar Olinto o mato toma de conta e envolve a construção e assim como na UPA do bairro do Jatobá também não há informações para inauguração da obra. 

         O detalhe é que desde 2014 constam informações no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), que as UPAs estão em pleno funcionamento, com funcionários da área de saúde trabalhando e os estabelecimentos em pleno funcionamento.

         Porém não é o que se encontra nos locais, ao invés das UPAs, encontram-se construções inacabadas pela gestão municipal e sem placas com informações de valores recebidos, data de início e prazo para entrega da obra.

Em contrapartida outras cidades inclusive menores do que Patos, construíram suas Unidades de Pronto Atendimento, tal como Princesa Isabel e Pombal, fica o grande questionamento, por que na cidade de Patos, as UPAs se quer foram concluídas?

Comentário do programaNão discuto a pretensa falta de diálogo, assunto para os sindicatos. Mas a má gestão fica patente no fato de nos postos médicos faltarem constantemente os insumos mais básicos ao atendimento. Numa administração que se preze, os insumos devem ser mantidos em estoque em quantidades que não permita que falte algum deles, dia nenhum. Não há crise que justifique a falta de medicamentos, de material de curativos, de luvas para os profissionais e assim por diante. Com relação às UPAS é uma vergonha que cidades como Guarabira, Pombal e Piancó tenham as suas funcionando plenamente enquanto Patos tem duas cujas obras há muito deviam ter terminado e continuam por concluir. Interessante é que só agora, no final do mandato comum, é que Lenildo veio descobrir  que a administração de que, de certa forma participou era “…uma das mais problemáticas gestões administrativas da história de Patos, a população está cada vez mais desassistida, abandonada e apreensiva em meio a tantas doenças que assolam os patoenses”.(LGLM)

 

Comentário

Category: Locais

About Luiz Gonzaga Lima de Morais

Formado em Jornalismo pelo Universidade Católica de Pernambuco, em 1978, e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. Faz radiojornalismo desde março de 1980, com um programa semanal na Rádio Espinharas FM 97.9 MHz (antiga AM 1400 KHz), na cidade de Patos (PB), a REVISTA DA SEMANA. Manteve, de 2015 a 2017, na TV Sol, canal fechado de televisão na cidade de Patos, que faz parte do conteúdo da televisão por assinatura da Sol TV, o SALA DE CONVERSA, um programa de entrevistas e debates. As entrevistas podem ser vistas no site www.revistadasemana.com, menu SALA DE CONVERSA. Bancário aposentado do Banco do Brasil e Auditor Fiscal do Trabalho aposentado.

2 thoughts on “Depois de três anos ao lado de Francisca, Lenildo Morais descobriu: “Má gestão e falta de diálogo com servidores faz saúde de Patos agonizar”

  1. Ataimar Nóbrega Lucena

    O TEMER PATOENSE: “Lenildo Morais”. A Prefeita Francisca Mota de Patos-PB tem problemas graves na sua gestão deixado pelas seus antecessores. Mesmo assim, para mim continua sendo uma MULHER honrada e honesta.

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