Coremas e Malta devem sediar grande potencial de energia solares

By | 30/04/2016 7:11 pm

 

(Fonte – Portal Correio)

A Paraíba vai contar com cinco parques solares até 2021 e a licitação para construção destes parques, que irão converter a luz solar e transformá-la em energia elétrica, já foi realizada. Todos os parques serão instalados no sertão, onde a incidência solar é uma das mais altas do mundo.

As cidades de Coremas e Malta devem sediar a maior parte destes parques, que juntos terão capacidade para oferecer energia para cerca de 10 milhões de casas. Essa questão e outros assuntos relacionados à matriz energética brasileira foram temas de debates do II Fórum da Energia Solar e a II Conferência Regional da Sustentabilidade Ambiental- ESSA 2016 que aconteceu, semana passada, em Pombal.

O deputado estadual e presidente da Comissão de Desenvolvimento, Turismo e Meio Ambiente da ALPB, Jeová Campos, participou do evento, no dia 18, na condição de debatedor do painel ‘Desafios e perspectivas para viabilização da energia solar no semiárido’. “O potencial de radiação solar que nós temos no sertão paraibano e que ainda é inexplorado é fantástico. Temos sol o ano inteiro, de segunda a segunda, e precisamos aproveitar isso que a natureza nos dá de graça. Os governos precisam se dar conta de que o sol é um parceiro na geração de energia que não pode mais ser desprezado”, disse Jeová, que defende o financiamento e políticas tributárias, como a desoneração do Imposto sobre a Comercialização de Mercadorias e Serviços(ICMS), para aquisição de placas fotovoltaicas.

O diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André da Nóbrega, falou sobre a incidência de raios solares na região Nordeste e reforçou que a região tem vantagens sobre a utilização da energia solar. “Nós temos o Brasil inteiro com grande atratividade para a energia solar. A região do semiárido nordestino, que envolve Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte,  é o grande vetor atrativo desta energia já que a incidência de raios solares no Nordeste é uma das mais altas do planeta e o sertão da Paraíba é ainda mais privilegiado neste aspecto. O que dificulta ainda a exploração deste recurso natural é o investimento na aquisição dos equipamentos, especialmente, das placas fotovoltaicas que são importadas, o que pode ser facilitado com o financiamento público e com políticas tributárias específicas”, disse André. Ele lembrou que diversos estados já aderiram ao convênio do CONFAZ onde não cobram ICMS pela produção de energia descentralizada, mas que o estado da Paraíba ainda não avançou nesse sentido.

O coordenador-geral do Comitê de Energia Renovável do Semiárido – CERSA, Cesar Nóbrega, avaliou que o Fórum contribuiu para a inserção da temática das energias renováveis na sociedade, pensando na qualidade de vida da população do Semiárido.  “E mais uma vez estamos agregando parceiros para juntos promovermos a difusão das tecnologias fotovoltaicas, pensando principalmente nas famílias mais carentes que poderão ser beneficiadas com essa energia produzida de uma fonte limpa e inesgotável” disse Nóbrega. O Fórum teve a participação de membros de instituições de ensino e pesquisa, de instituições públicas e privadas, ONGs,  empresários, órgãos de fomento, políticos, além de dirigentes, docentes e estudantes de ensino municipal, estadual e federal.

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Category: Regionais

About Luiz Gonzaga Lima de Morais

Formado em Jornalismo pelo Universidade Católica de Pernambuco, em 1978, e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. Faz radiojornalismo desde março de 1980, com um programa semanal na Rádio Espinharas FM 97.9 MHz (antiga AM 1400 KHz), na cidade de Patos (PB), a REVISTA DA SEMANA. Manteve, de 2015 a 2017, na TV Sol, canal fechado de televisão na cidade de Patos, que faz parte do conteúdo da televisão por assinatura da Sol TV, o SALA DE CONVERSA, um programa de entrevistas e debates. As entrevistas podem ser vistas no site www.revistadasemana.com, menu SALA DE CONVERSA. Bancário aposentado do Banco do Brasil e Auditor Fiscal do Trabalho aposentado.

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