Do blog da Revista da Semana

By | 14/05/2016 4:38 pm

Faleceu, nesta terça, em Campina Grande, José Alves de Medeiros, Zé Pedra.

By Luiz Gonzaga Lima de Morais | 11/05/2016

Aconteceu na noite desta terça-feira, 10 de abril de 2016, a Páscoa de José Alves de Medeiros – Zé Pedra, como era mais conhecido. Ele era natural de Santa Teresinha, Paraíba , onde nasceu em 01 de março de 1939. O avô de Zé Pedra, Manoel Higino dos Santos, ganhou o apelido de Manoel Pedra devido ao fato de ser exímio construtor de cercas de pedra, comuns na região no seu tempo, daí a alcunha ter sido aplicado a toda a família.  Zé Pedra era casado com Mozeni Alves de Lima Medeiros com quem manteve o matrimônio por mais de 50 anos. O casal teve 03 filhas (Maria Joseny, Saula Virgína e Rhyana Karla) além de um filho, José Alves de Medeiros Junior.
Zé Pedra dedicou a maior parte de sua vida à Igreja de Patos, onde atuou em diversos ofícios. O mesmo foi por vários anos Sacristão da Paróquia de Nossa Senhora da Guia; Secretário do Bispo Dom Expedito Eduardo de Oliveira; Operador da Rádio Espinharas de Patos, Emissora pertencente à Diocese; Membro dos Conselhos Econômicos Diocesano e da Paróquia de Nossa Senhora da Guia. Secretário da Ação Social Diocesana de Patos e integrante do Encontro de Casais com Cristo (ECC). Zé Pedra foi ainda, por muitos anos, organizador de uma das maiores festas religiosas do Sertão Paraibano, a Festa de Nossa Senhora da Guia. Zé Pedra era funcionário aposentado da Secretaria de Agricultura do Estado.
Acometido pelo diabetes há vários anos, além de hipertensão arterial e insuficiência renal crônica, Seu Zé Pedra teve o quadro agravado nos últimos dias o que veio a causar a sua morte, no Hospital João XXIII em Campina Grande.

Velado até o início da tarde em sua residência na cidade de Patos, o féretro foi conduzido para a cidade de Santa Terezinha, onde nasceu Zé Pedra e onde foi vice-prefeito, para ser velado na Câmara de Vereadores, antes do sepultamento no cemitério daquela cidade,  no final da tarde desta quarta-feira.

Pelo seu testemunho de Cristão, Zé Pedra era considerado uma grande referência para a família e para as centenas de amigos que acorremos ao último Adeus.

Zé Pedra foi companheiro nosso na Rádio Espinharas e depois vizinho por muitos anos na rua Deodoro da Fonseca, o que nos ligou profundamente. Daqui as nossas condolências a todos os familiares.

(Luiz Gonzaga Lima de Morais, com informações fornecidas por José Anchieta de Assis)

 

Faleceu em João Pessoa, na madrugada deste sábado, o Dr. Manoel Luiz da Silva, delegado aposentado da Civil

By Luiz Gonzaga Lima de Morais | 14/05/2016

Registramos com pesar o falecimento na madrugada deste sábado em João Pessoa, no Hospital da UNIMED, na capital do Estado, do Dr. Manoel Luiz da Silva, delegado aposentado da Polícia Civil. Dr. Manoel foi delegado em Patos por muitos anos, depois foi superintendente regional, exercendo suas funções sempre com o maior equilíbrio e respeito ao cidadão. Não se tem conhecimento de uma atitude arbitrária de sua parte. Era altamente operacional, tendo sofrido, inclusive, um ferimento à bala em uma operação, o que lhe trouxe problemas de saúde pelo resto da vida. Natural de Cajazeiras, Manoel Luiz nasceu em 03/11/1951. Era casado com a advogada Dra. Marinês, de cuja união nasceu a filha Lumara. O corpo de Dr. Manoel Luiz foi velado na Loja Maçônica Dr. Dionísio da Costa, na Avenida Inglaterra, no Jardim Europa, sendo sepultado no final da tarde no Cemitério de São Miguel, em Patos, com a presença de inúmeros amigos que fez na vida. Dr. Manoel, a quem conheci através do amigo comum o saudoso Edleuson Franco, era velho amigo meu e sua morte me entristece muito. Daqui as nossas condolências a Dra. Marinês, à filha Lumara e aos demais familiares.

E agora? O que acontece?

By Luiz Gonzaga Lima de Morais | 12/05/2016

(Uol Notícias)

O plenário do Senado decidiu afastar Dilma Rousseff (PT) da Presidência da República por até 180 dias para dar início à fase de julgamento do processo de impeachment. Com isso, Michel Temer (PMDB) assume o cargo interinamente. Agora, os senadores vão decidir se as acusações contra Dilma configuram crime de responsabilidade, tipo de infração política que leva à deposição do presidente.

O julgamento no Senado é dividido em três grandes etapas. A primeira já foi superada, com orecebimento da denúncia encaminhada pela Câmara dos Deputados e a aprovação da abertura do processo pelo voto da maioria dos senadores.

Na segunda etapa, a mesma comissão especial que analisou a abertura do processo pelo Senado vai se debruçar sobre a investigação da denúncia. O objetivo é definir se os fatos narrados no processo do impeachment podem levar à condenação de Dilma.

A terceira e última etapa do processo é a votação final no plenário, quando os senadores decidem se condenam ou absolvem Dilma, em sessão presidida pelo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski.

Não há um prazo definido para a conclusão do trâmite. Mas, como há uma data máxima para o afastamento de Dilma, a expectativa é de que o processo seja concluído antes desse período.

O julgamento passo a passo

1.1

Dilma é notificada

Com a abertura do processo, a presidente é notificada para apresentar uma nova defesa ao Senado. Em 1992, no                       impeachment do presidente Fernando Collor, esse prazo foi de 20 dias. A tendência é de que o prazo seja mantido.

2

Presidente do STF conduz processo

A partir dessa etapa, o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, assume a condução do processo, cabendo a ele decidir recursos apresentados por senadores e dar a palavra final sobre os procedimentos a serem seguidos.

3

Comissão ouve depoimento de Dilma

A presidente Dilma deve ser ouvida como investigada nesta fase do processo. Como parte de seu direito de defesa, ela pode permanecer calada durante o depoimento ou decidir não comparecer à sessão. Como um depoimento do acusado é um ato pessoal, Dilma não pode ser substituída por seu advogado. O ministro-chefe da AGU (Advocacia-Geral da União), José Eduardo Cardozo, já afirmou que pretende atuar na defesa de Dilma no processo de impeachment. Para tanto, ele deve deixar o cargo.

4

Senado vota pela 2ª vez

A conclusão da investigação é então votada pela comissão e, em seguida, no plenário do Senado. Se o conjunto dos senadores entender por maioria de votos de que há indícios da prática de crimes de responsabilidade, o Senado notifica a presidente das acusações que pesam contra ela e passa à terceira grande etapa do processo, quando são realizadas as sessões de julgamento, comandadas pelo presidente do STF. Esse ato é conhecido juridicamente com o nome de “juízo de pronúncia”.

5

Supremo publica rito da sessão

O STF deverá publicar um documento especificando as regras para a realização do julgamento, mas o tribunal tem informado que o rito deve seguir o que foi definido quando do impeachment de Collor. Na fase final do julgamento, a sessão será presidida pelo presidente do STF. Cabe ao presidente do Supremo apenas a condução administrativa da sessão e a análise de recursos apresentados pelos senadores contra o andamento dos trabalhos.

6

Defesa e acusação indicam testemunhas

Após serem notificados da decisão do juízo de pronúncia pelo Senado, ocorrida na fase anterior, os autores do pedido de impeachment e a defesa de Dilma terão 48 horas para enviarem manifestação por escrito ao processo e indicarem testemunhas.

7

Presidente do STF define data do julgamento

O presidente do STF também é notificado e a ele cabe agendar a data para a sessão de julgamento, decorrido um prazo mínimo de dez dias desde a notificação.

8

O julgamento

A sessão de julgamento começa com a leitura resumida do processo e o depoimento das testemunhas, que podem receber perguntas e ser contraditadas pelos senadores. Em seguida, é realizado um debate entre a acusação e a defesa, com direito a réplica e tréplica, por tempo determinado pelo presidente do STF. A presidente e os autores da denúncia podem ser representados por seus advogados. Depois de ouvidas as testemunhas, a acusação e a defesa, os senadores também podem debater a denúncia. O presidente do STF faz uma exposição resumida do processo e dos argumentos de cada um dos lados. Depois desse ato é quando começa a votação final.

9

Condenação ou absolvição

Para que Dilma seja condenada, é preciso o voto de ao menos 54 senadores, o equivalente a dois terços do Senado. Além da perda definitiva do mandato, a presidente ficaria inelegível pelos próximos oito anos. Se absolvida, retorna imediatamente ao cargo.

 

Comentário

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About Luiz Gonzaga Lima de Morais

Formado em Jornalismo pelo Universidade Católica de Pernambuco, em 1978, e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. Faz radiojornalismo desde março de 1980, com um programa semanal na Rádio Espinharas FM 97.9 MHz (antiga AM 1400 KHz), na cidade de Patos (PB), a REVISTA DA SEMANA. Manteve, de 2015 a 2017, na TV Sol, canal fechado de televisão na cidade de Patos, que faz parte do conteúdo da televisão por assinatura da Sol TV, o SALA DE CONVERSA, um programa de entrevistas e debates. As entrevistas podem ser vistas no site www.revistadasemana.com, menu SALA DE CONVERSA. Bancário aposentado do Banco do Brasil e Auditor Fiscal do Trabalho aposentado.

2 thoughts on “Do blog da Revista da Semana

  1. salomão gomes

    Parabenizo o Jornalista Luiz Gonzaga Lima de Morais pela audiência e credibilidade da noticia que é levado ao ar semanalmente através da Radio Espinharas de Patos no Programa Revista da Semana. Saúde e Paz que o Desejamos sempre! Salomão Gomes Vereador (PR) São José de Espinharas PB.

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