Embora o PSB local venha participando de reuniões em que se discute uma aliança com outros partidos de esquerda como PT e PCdoB, em torno de uma chapa que reuniria, em Patos, os três partidos, tentando atrair outros segmentos da dita esquerda, acreditamos que a tendência é uma aliança do partido do governador com o PMDB de Chica Motta. Aliança esta (PSB/PMDB) que o próprio presidente estadual do partido, Edivaldo Rosas, admite em nota oficial que está sendo analisada, assim como analisa a possibilidade de candidatura própria. Por que entendemos que é mais fácil o PSB se juntar a Chica Motta do que a Lenildo Morais? Por uma razão muito simples. Uma votação decepcionante de uma chapa de esquerda, o que não muito difícil acontecer diante da tradicional polarização das eleições locais, deixaria patente a pouca influência do governador no pleito local. Ou, como se dizia antigamente, contaria os votos de que dispõe o governador em Patos. Para o PSB o mais interessante seria se juntar a um dos dois candidatos com maior chance (Dinaldinho ou Chica/Nabor) e posar de fiel da balança. Claro que para a cidade seria interessante o surgimento de uma terceira força que abalasse o favoritismo dos dois grupos dominantes da política local. Seria um fenômeno político que acreditamos dificilmente possa acontecer em termos atuais. Pode até ser que das eleições deste ano surja uma promessa de terceira força (quem sabe o dr. Erick Djan) com fôlego suficiente para se tornar competitivo daqui a quatro anos. Patos tem uma tendência de eleger na eleição seguinte o derrotado da eleição anterior, mas que eu me lembre nenhum candidato a terceira via tentou uma segunda vez. Vamos esperar para ver. PMDB diz quem será seu cabeça de chapa, no próximo domingo. PSB promete uma definição de com quem marchará, até o final do mês.