1 – Da nossa breve observação em Tribunais, Universidades, Ministérios e, sobretudo, da relação entre o Povo e Poder Público na Inglaterra e Escócia, uma primeira constatação preliminar pode ser destacada: o sistema político-jurídico é expressão da história cultural do povo.
2 – De fato, a maturidade no zelo dos recursos públicos e no combate à corrupção advém dos “duros momentos” de pedagogia do sofrimento já vivenciados. No caso inglês: das históricas e sangrentas lutas que resultaram na correção de rumos e no deslocamento do Poder – das mãos arbitrárias do Rei à Representação Popular (o Parlamento).
3 – Claro que a Educação e a eficiência de um sistema legal-punitivo firme (geralmente crimes graves são apenadas com prisão perpétua) são também fatores importantes à construção de uma Grande Nação, cuja capacidade econômica seja refletida na qualidade de vida do povo.
4 – É inegável, na Inglaterra, a satisfação popular com os serviços públicos (educação, saúde), inclusive o prestado pelo judiciário. Não paira dúvida sobre a imparcialidade do juiz, a justiça das decisões e, principalmente, quanto ao tratamento igualitário conferido a todos. O Primeiro Ministro vai trabalhar de metrô e seus filhos estudam na escola pública.
5 – Também ficou evidente que o Brasil apresenta amplas condições para ser uma grande Nação. Tem riquezas naturais, parque industrial importante e uma população trabalhadora. Basta aproveitar as lições que emanam da pedagogia do sofrimento – como a do atual momento – e corrigir o Poder Político, voltando-o “para” e “pelo” povo.
6 – É um desafio necessário, mas o momento é rico e oportuno! Chega de sofrimento, de falta de educação, de pobreza e de corrupção. Nós podemos! Nós devemos isso ao Brasil! Avante, sempre com honestidade!