(Veja comentário no final)
No início do mês de junho a cidade de Mãe d’Água foi surpreendida com a informação da aliança política entre os grupos Tota e Nunes, que há quase 50 anos se enfrentavam na política local, e pretendiam lançar chapa única nas próximas eleições.
Após muita insatisfação com o acordo, existiu um racha nos dois grupos, que ocasionou o surgimento de uma terceira força política, que recorreu à direção estadual do PSB, a fim de garantir uma candidatura alternativa.
Nesta quarta-feira (29), em reunião ocorrida na capital do estado, João Filho, que é Bacharel em Direito e servidor público efetivo na Paraíba, recebeu a confirmação da legenda para sua pré-candidatura.
João iniciou sua atividade política no movimento estudantil da UFCG, Campus Sousa, onde presidiu o Diretório Acadêmico Antônio Mariz na gestão 2010-2011, e hoje integra os quadros do Partido Socialista Brasileiro na cidade de Mãe d’Água, sua terra natal.
A informação foi divulgada em sua página pessoal do Facebook: “Agora, sou oficialmente pré-candidato a prefeito de Mãe d’Água, pelo PSB. Estamos devolvendo ao povo o direito de escolher os seus representantes (…)”.
A partir de agora, com a chegada do jovem de apenas 26 anos para a disputa das eleições majoritárias, a política do município se redesenha.
(Patosonline com informações das assessorias)
Comentário do programa – Não entendemos que tenha havido uma reviravolta, já que entendemos que as chances de uma vitória do candidato do PSB são mínimas. O PSB não tem sequer representação no município. A legenda do PSB era entregue a um parente da atual prefeita e teria sido entregue ao jovem João Filho. Não houve uma defecção no grupo Tota, uma vez que o detentor do controle da legenda, não deixou o grupo da atual prefeita. Os descontentes com o acordo entre os Tota e os Nunes, em sua maioria são movidos pelo que pensavam ganhar financeiramente com a campanha eleitoral ou por pessoas que pensavam continuar gozando de privilégios junto a um grupo ou o outro. A menos que a nova liderança do PSB possa garantir a eles o que perderam, dificilmente conseguirá empolgar um eleitorado que possa garantir uma reviravolta. Os grupos Tota e Nunes detinham sem sombra de dúvida uma maciça liderança no município e o acordo não os desfalcará de uma votação suficiente para tornar possível a reviravolta que apregoam. Reviravolta houve quando os dois grupos se uniram. Agora dificilmente haverá outra. A não ser que o Governador Ricardo Coutinho faça milagres. (LGLM)