(Veja comentário no final)
O diretor técnico da Agência Executiva da Gestão das Águas no Estado da Paraíba. (Aesa), Waldemir Fernandes Azevedo, disse que o conflito na Comunidade Mãe D’Água, localizada no Sertão da Paraíba, distante cerca de 340 km da capital João Pessoa, não é por água para consumo humano, mas para fins diversos, como irrigação e piscicultura. Segundo ele, a situação da Barragem da Mãe D’Água é crítica – com apenas 12% de sua capacidade, e produtores querem acabar com a água do reservatório que abastece diversas cidades.
“A ANA determinou que fossem fechados os barriletes (utilizados para irrigação) por onde passava água por uma quantidade excessiva com objetivo de garantir a água para o consumo humano”, explicou o diretor técnico, lembrando que a Barragem da Mãe D’Água é de domínio da União, gerido pela Agência Nacional de Águas (ANA) e pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), com apoio da Aesa e da Cagepa.
Waldemir Fernandes ressaltou que a Aesa e a Capepa estão apenas auxiliando na distribuição da água, que agora está restrita ao consumo humano, mas que apenas a ANA pode resolver esse impasse. “O conflito está em eles (produtores) não aceitarem o controle da quantidade de água”, afirmou o diretor, acrescentando que “só ANA vai decidir se vai deixar eles acaberem com o resto da água que ainda há no manancial”, que responde pelo abastecimento de diversos municípios e milhões de pessoas. “Bom lembrar que a região está num período de estiagem que deve se manter até dezembro”, alertou.
Reservatório – A Barragem da Mãe D’Água tem capacidade máxima para 567.999.136 milhões de metros cúbicos. Atualmente, encontra-se apenas com 12% de sua totalidade, o que representa 71.978.639 de metros cúbicos, conforme dados da Aesa.
Mãe D’água abastece atualmente os municípios de Patos; Pombal; São Bento; Belém do Brejo do Cruz; Santa Luzia; Coremas; Paulista; Belém; São Mamede; Condado; Malta; São José de Espinharas; São Bentinho; São José do Sabuji; Salgadinho; Cacimba de Areia; Vista Serrana; Cajazeirinhas; Várzea; Passagem; Areia de Baraúnas e Quixaba, que juntos totalizam 22 municípios.
(www.PATOSMETROPOLE.com – com Ascom)
Comentário do programa – A comunidade a que se refere a notícia é a comunidade de Mãe Dágua, no município de Coremas, pois a barragem de que se trata é a barragem de Mãe Dágua que faz parte do complexo Coremas/Mãe Dágua. A distância da comunidade está errada, já que esta dista mais de quatrocentos quilômetros da capital, enquanto a notícia diz que são apenas trezentos e quarenta quilômetros que é m ais ou menos a distância para a cidade de Mãe Dágua, aqui no pé da Serra de Teixeira. (LGLM)