Produtores da comunidade de Mãe D’água querem acabar com a água do reservatório, diz Aesa

By | 09/07/2016 4:17 pm

 

(Veja comentário no final)

O diretor técnico da Agência Executiva da Gestão das Águas no Estado da Paraíba. (Aesa), Waldemir Fernandes Azevedo, disse que o conflito na Comunidade Mãe D’Água, localizada no Sertão da Paraíba, distante cerca de 340 km da capital João Pessoa, não é por água para consumo humano, mas para fins diversos, como irrigação e piscicultura. Segundo ele, a situação da Barragem da Mãe D’Água é crítica – com apenas 12% de sua capacidade, e produtores querem acabar com a água do reservatório que abastece diversas cidades.

“A ANA determinou que fossem fechados os barriletes (utilizados para irrigação) por onde passava água por uma quantidade excessiva com objetivo de garantir a água para o consumo humano”, explicou o diretor técnico, lembrando que a Barragem da Mãe D’Água é de domínio da União, gerido pela Agência Nacional de Águas (ANA) e pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), com apoio da Aesa e da Cagepa.

Waldemir Fernandes ressaltou que a Aesa e a Capepa estão apenas auxiliando na distribuição da água, que agora está restrita ao consumo humano, mas que apenas a ANA pode resolver esse impasse. “O conflito está em eles (produtores) não aceitarem o controle da quantidade de água”, afirmou o diretor, acrescentando que “só ANA vai decidir se vai deixar eles acaberem com o resto da água que ainda há no manancial”, que responde pelo abastecimento de diversos municípios e milhões de pessoas. “Bom lembrar que a região está num período de estiagem que deve se manter até dezembro”, alertou.

Reservatório – A Barragem da Mãe D’Água tem capacidade máxima para 567.999.136 milhões de metros cúbicos. Atualmente, encontra-se apenas com 12% de sua totalidade, o que representa 71.978.639 de metros cúbicos, conforme dados da Aesa.

Mãe D’água abastece atualmente os municípios de Patos; Pombal; São Bento; Belém do Brejo do Cruz; Santa Luzia; Coremas; Paulista; Belém; São Mamede; Condado; Malta; São José de Espinharas; São Bentinho; São José do Sabuji; Salgadinho; Cacimba de Areia; Vista Serrana; Cajazeirinhas; Várzea; Passagem; Areia de Baraúnas e Quixaba, que juntos totalizam 22 municípios.

(www.PATOSMETROPOLE.com – com Ascom)

Comentário do programa – A comunidade a que se refere a notícia é a comunidade de Mãe Dágua, no município de Coremas, pois a barragem de que se trata é a barragem de Mãe Dágua que faz parte do complexo Coremas/Mãe Dágua. A distância da comunidade está errada, já que esta dista mais de quatrocentos  quilômetros da capital, enquanto a notícia diz que são apenas trezentos e quarenta quilômetros que é m ais ou menos a distância para a cidade de Mãe Dágua, aqui no pé da Serra de Teixeira. (LGLM)

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Category: Regionais

About Luiz Gonzaga Lima de Morais

Formado em Jornalismo pelo Universidade Católica de Pernambuco, em 1978, e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. Faz radiojornalismo desde março de 1980, com um programa semanal na Rádio Espinharas FM 97.9 MHz (antiga AM 1400 KHz), na cidade de Patos (PB), a REVISTA DA SEMANA. Manteve, de 2015 a 2017, na TV Sol, canal fechado de televisão na cidade de Patos, que faz parte do conteúdo da televisão por assinatura da Sol TV, o SALA DE CONVERSA, um programa de entrevistas e debates. As entrevistas podem ser vistas no site www.revistadasemana.com, menu SALA DE CONVERSA. Bancário aposentado do Banco do Brasil e Auditor Fiscal do Trabalho aposentado.

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