Do blog da Revista da Semana

By | 23/07/2016 3:01 pm

 

Por que tanta demora para escolher um candidato a vice-prefeito?

By Luiz Gonzaga Lima de Morais | 18/07/2016

Muita gente tem reclamado da demora na escolha dos candidatos a vice por parte de diversos pré-candidatos já lançados em Patos. O problema que é que um companheiro de chapa mal escolhido pode derrotar um candidato. Antigamente se dizia que o candidato a vice devia ter ou votos ou dinheiro. Votos para acrescentar à candidatura do candidato a prefeito e dinheiro para ajudar na campanha. Mas já tivemos caso de candidato a vice escolhido por que pretensamente tinha dinheiro e terminou nem ajudando financeiramente e atrapalhando por que seu nome fragilizou um candidato principal que até tinha boa aceitação. No caso atual, talvez não tenha ninguém disposto a gastar dinheiro, até por que com a fiscalização feita por órgão como Justiça Eleitoral, antes e depois das eleições, e Ministério Público, tribunais de contas e outros órgãos fiscalizadores, depois da posse do eleito, ficou cada vez mais difícil recuperar o investimento feito. O que mais passou a pesar foi a capacidade de o vice aportar mais votos. Daí a escolha de parceiros que possam trazer mais votos para reforçar a chapa. Com isso, tanto Naborzinho como Dinaldinho, assim como os demais candidatos vão ficar tentando, até a última hora, atrair parceiros que reforcem a própria votação que são capazes de atrair. São as terceiras, quartas ou quintas forças que possam ajudar no resultado final. Sem dinheiro e sem votos, dificilmente alguém será incluído. A não ser alguém com um carisma muito especial para atrair votos, que não tenha sido testado ainda. Entre os participantes de outras eleições pouquíssimas são as pessoas com capacidade de figurar como “fiel da balança”.

 

Patos sediará esta semana o II Simpósio de Epilepsia e Doenças Infectocontagiosas

By Luiz Gonzaga Lima de Morais | 19/07/2016

A cidade de Patos estará sediando através de uma parceria da Associação Paraibana de Epilepsia com a Secretaria Municipal de Saúde, o II Simpósio de Epilepsia e Doenças Infectocontagiosas.

O evento será realizado nos dias 28 e 29 de julho

Veja a programação:

Dia 28 de Julho de 2016

  • 08:00 hs –  Solenidade de Abertura
  • 09:00 hs – APH em Epilepsia
  • 10:00 hs –  Álcool e Drogas
  • 10:40 hs – Coquetel
  • 11:00 hs – Epilepsia: Tratamentos, Mitos e Verdades.
  • 12:00 hs – Almoço
  • 14:00 hs – Chikungunia
  • 15:00 hs – Hepatites Virais
  • 16:00 hs – Zika Virus

 

Dia 29 de Julho de 2016

  • 09:00 hs – Esquizofrenia
  • 10:00 hs –  Transtornos de ansiedade.
  • 10:50 hs – Café com Prosa
  • 11:00 hs –   Transtorno do Pânico
  • 12:00 hs – Almoço
  • 14:00 hs – Mesa Redonda: O Estigma da Sociedade com a Psiquiatria.
  • 16:00 hs – Entrega dos Certificados e Premiação das 02 melhores redação de Epilepsia e Saúde Mental, com uma viagem para o Juazeiro do Norte-CE.

 

 ORGANIZAÇÃO: ASPEPB E SECRETARIA DE SAÚDE DE PATOS-PB.

INFORMAÇÕES: (83) 99948.2929 (88)99644.6688

E-mail; congressodesaude2bol.com.br

 

Patos surpreendida na manhã desta quinta feira com nova operação policial envolvendo a Prefeitura.

By Luiz Gonzaga Lima de Morais | 21/07/2016

Durante a nossa caminhada matinal assistimos quando uma guarnição da Polícia Federal, às seis horas da manhã, adentrou pelo portão de entrada de veículos da Prefeitura Municipal de Patos, A guarnição era composta de vários agentes e um escrivão. Logo depois da entrada dos servidores da PF o veículo que os conduzia também entrou no recinto, manobrando para entrar de ré, o que indicava a intenção de recolher material do que pressume-se seja uma “busca e apreensão”.  Ao mesmo tempo vários outras viaturas da PF foram vistas circulando pelo centro da cidade. Algum tempo depois foram surgindo outras informações através de vários órgãos de imprensa, dando conta da presença da Polícia Federal em um prédio residencial luxuoso do bairro de Brasília, onde segundo se informa reside um dos secretários da Prefeitura. Outra guarnição da PF teria sido vista nas proximidades da Sede da Área Badalada, empresa parceira da Prefeitura na realização do São João, conduzindo um dos sócios da empresa. A pretensa abordagem de sócio da Área Badalada levou alguns a presumirem que a Operação teria a ver com recursos públicos utilizados na realização de festas promovidas em parceria entre a Prefeitura e a empresa referida. Desconhecemos nota oficial emitida pelos órgãos oficiais envolvidos na nova operação, que diga exatamente o que está acontecendo, que ações estão sendo empreendidas e quem está sendo visado pelos agentes responsáveis pelas ações.

  1. Alguns minutos depois da postagem acima, tomamos conhecimento desta notícia no site do Ministério Público Federal: http://www.mpf.mp.br/pb/sala-de-imprensa/noticias-pb/mpf-apura-possivel-enriquecimento-ilicito-na-realizacao-do-sao-joao-de-patos

 

MPF/PB apura possível enriquecimento ilícito na realização do São João de Patos

Investigados estão sendo ouvidos nesta quinta (21) e documentos foram apreendidos em diversos locais de Patos. Fatos investigados decorrem de encontro fortuito de provas obtidas na Operação Desumanidade

Nesta quinta-feira, 21 de julho, estão sendo ouvidas na sede do Ministério Público Federal (MPF) em Patos (PB), cinco pessoas envolvidas em investigação que apura possível enriquecimento ilícito na realização do São João de Patos. Além das oitivas, também estão sendo coletados documentos na sede da Prefeitura Municipal de Patos, nas sedes da empresa Área Badalada Eventos e em três residências de investigados, todas localizadas no município. A ação é realizada por integrantes do MPF, Ministério Público Estadual, Controladoria-Geral da União e Polícia Federal, que cumprem mandados expedidos pela 14ª Vara da Justiça Federal.
O objetivo é coletar provas de esquema ilícito montado nas execuções do São João de Patos em 2014, 2015 e 2016, bem como de enriquecimento ilícito de investigados que se beneficiaram a partir de apropriação de recursos captados em patrocínios do evento.
Os fatos, apurados pelo MPF no Inquérito Civil nº 1.24.003.000131/2015-64, são derivados do encontro fortuito de provas que compõem o volume gigante de dados obtidos na Operação Desumanidade e foram compartilhados com as instâncias competentes para apurá-los, no caso, a primeira instância. São fatos laterais e sobre eles não há sigilo judicial referente à atuação da Justiça de primeiro grau, conforme ocorreu com ação de improbidade ajuizada recentemente, envolvendo gestores de municípios de Patos e São José de Espinharas.
De acordo com o que foi investigado até o momento, há fortes indícios que a Prefeitura de Patos contratou a empresa de eventos Área Badalada, de propriedade do filho do secretário de Agricultura do município, por meio de uma licitação direcionada.
Ao que tudo indica, a empresa foi utilizada para angariar recursos de patrocínio para custear o evento São João de Patos e várias outras atrações juninas a cargo do município. As irregularidades, segundo apontam as investigações, objetivaram não só executar o evento com recursos de empresas públicas federais e de particulares, mas também a apropriação dos valores de patrocínio, enriquecendo ilicitamente os investigados envolvidos.
Entre os principais patrocinadores do evento estaria a empresa Friboi, do grupo JBS, que teria desembolsado altos valores para bancar o São João de Patos 2015.
Estão sendo ouvidos Ilanna Araújo Motta, Meryclis D’Medeiros Batista, Wescley Barbosa Lima, Joseilson Felipe da Silva e Wadi de Andrade Barros.
Ilanna de Araújo Motta, conforme áudios de interceptação telefônica, como chefe de gabinete da Prefeitura de Patos, executou e participou das irregularidades no ano de 2015, inclusive quanto ao suposto repasse de recursos provenientes da Friboi à secretária de Finanças, Meryclis D’Medeiros.
Meryclis D’Medeiros, como secretária de Finanças do município e presidente da Comissão de São João de Patos, demonstrou participar diretamente da execução do evento no ano de 2015, conforme se verifica nos áudios interceptados. A secretária de Finanças, inclusive, possuía acesso à conta bancária da empresa Área Badalada, sabendo até os saldos bancários da empresa para o pagamento de itens do evento.
Wescley Barbosa Lima e Wadi de Andrade Barros são sócios da empresa Área Badalada. Wescley é, em tese, responsável pela administração da empresa. Já Wadi era proprietária da empresa Badalo Produções e Eventos (encerrada), firma já conhecida e processada pelo MPF em outro caso de ilicitudes relacionado a recursos públicos. Wadi de Andrade é esposa de Joseilson Felipe da Silva.
Joseilson Felipe da Silva é procurador da empresa Área Badalada e, conforme informações levantadas pelo MPF e informações bancárias da empresa, tudo indica que é proprietário de fato da empresa, executando pagamentos e, inclusive, passando cheques para pagamentos diversos do São João de Patos 2016.
Assessoria de Comunicação
Procuradoria da República na Paraíba
Fone Fixo: (83) 3044-6258
Celular: (83) 99132-6751
No twitter: @MPF_PB

 

Entrevista do Dr. João Raphael pouco acrescentou ao que se informava na nota divulgada na manhã de quinta-feira.

By Luiz Gonzaga Lima de Morais | 22/07/2016

Em entrevista concedida à imprensa sobre a operação ontem realizada em Patos, com recolhimento de documentos na Prefeitura de Patos e tomada de depoimentos de pessoas ligadas à administração municipal e a empresa contratada para a realização das festas de São João, o procurador João Raphael nada acrescentou ao que já fora informado na Nota distribuída com a imprensa no início da manhã.

A operação foi de iniciativa do Ministério Público Federal local, com autorização do Juiz da 14a. Vara Federal sediada em Patos. Não havia, como deixou claro o procurador nenhuma ordem de prisão pois a operação não tinha ainda interesse penal, visando tão somente aprofundar as investigações em torno de indícios colhidos de forma fortuita durante a realização da Operação Desumanidade, tendo o Dr. João Raphael deixado claro que visava apurar irregularidades ligadas às licitações para a realização por empresa privada das três últimas edições do São João de Patos, sem ligação direta com os fatos visados pela Operação Desumanidade.

Para quem minimize a importância da Operação por ter sido uma iniciativa local, lembramos que as autoridades locais conhecem muito mais de perto a realidade local do que autoridades vindas de fora, o que pode tornar a Operação muito mais produtiva em termos de resultados. O fato de a operação ter um caráter não penal não diminui também a sua importância, pois uma vez apurado qualquer indício de ilícito penal, a ação judicial que dela derive se tornará de caráter penal, podendo implicar na prisão de alguém a quem se atribua crime de qualquer natureza.

Comentário do programa – Neste final de semana, advogados da Prefeitura têm gasto verbo e verba para tentar minimizar a operação e as investigações que estão sendo feitas. O que eles deveriam fazer era se preparar para defender os investigados na ação que certamente será aberta para julgamento dos fatos apurados. “Blá-blá-blá” não vai resolver nada já que todo mundo sabe que eles ganham justamente para defender a prefeita e seus auxiliares e a Justiça é que dará a palavra final. Os advogados representam a parte acionada judicialmente e como tal só têm interesse em minimizar os fatos. Os procuradores, por outro lado, são fiscais da lei e sua função é apurar e pedir punição para todas os desvios do que as leis querem proteger. (LGLM)

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About Luiz Gonzaga Lima de Morais

Formado em Jornalismo pelo Universidade Católica de Pernambuco, em 1978, e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. Faz radiojornalismo desde março de 1980, com um programa semanal na Rádio Espinharas FM 97.9 MHz (antiga AM 1400 KHz), na cidade de Patos (PB), a REVISTA DA SEMANA. Manteve, de 2015 a 2017, na TV Sol, canal fechado de televisão na cidade de Patos, que faz parte do conteúdo da televisão por assinatura da Sol TV, o SALA DE CONVERSA, um programa de entrevistas e debates. As entrevistas podem ser vistas no site www.revistadasemana.com, menu SALA DE CONVERSA. Bancário aposentado do Banco do Brasil e Auditor Fiscal do Trabalho aposentado.

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