Depois de ver a avó (Francisca Motta), o padrasto (Renê Caroca) e o ex-cunhado (Segundo Madruga) afastados das prefeituras de Patos, São José de Espinharas e Emas, pela Justiça Federal. Além de ver a mãe, o padrasto e o ex-cunhado submetidos à prisão preventiva e provisória, teve o desgosto, na madrugada desta terça-feira, 13/09, de ver seu amigo Eduardo Cunha, com cuja filha teria um namoro, ser cassado do mandato de deputado federal. Eduardo Cunha vinha se constituindo um forte padrinho da carreira política de Hugo Motta, de quem fez presidente da CPI da Petrobrás e a quem tentou fazer líder do PMDB. A cassação de Eduardo Cunha se deu pelo placar de 450 votos a favor da cassação, dez votos contra e nove abstenções. O que chamou a atenção é que Hugo Motta, participante da “tropa de choque” de Eduardo Cunha, sequer compareceu à Câmara dos Deputados para votar a favor do “ex-sogro”. Outra defecção da tropa de choque de Eduardo Cunha entre os deputados paraibanos foi Manoel Júnior, que votou a favor do deputado a quem tanto defendia. Segundo os observadores, Manoel Júnior estava de olho no eleitorado de João Pessoa, onde é candidato a vice na chapa de Luciano Cartaxo. Um voto favorável a Cunha poderia provocar resistência a seu nome no eleitorado esclarecido da capital, repudiando a chapa de que faz parte. (LGLM)
O outro lado
“O deputado federal Hugo Mota (PMDB), único paraibano ausente na sessão que cassou o mandato do ex-presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB), justificou, nesta terça-feira (13), a ausência na votação.
O deputado disse que tem vivido momentos difíceis nos últimos dias com o afastamento da avó da Prefeitura de Patos, Francisca Motta (PMDB), a prisão da mãe, Ilana Motta e o indeferimento do registro da candidatura do pai. Segundo ele, esse tem sua grande preocupação do momento.
“Estamos passando por vários problemas familiares. foram muitas coisas ao mesmo tempo. É muito difícil o que estamos passando. Meu foco tem sido esses problemas. Por isso, me ausentei da sessão de ontem”, esclareceu.” (Anderson Soares)
Safado o Manoel Júnior só se faz presente quando é conveniente para ele, o povo há de compreender estas posições e dá lhe o troco