O prefeito eleito, Dinaldinho Wanderley, vai aos poucos montando a sua equipe para administrar a cidade, a partir de 1º de janeiro de 2017. Muita gente demonstra incomodado com o suspense que se faz no anúncio dos nomes dos futuros secretários, que estaria sendo feito a “conta-gotas”. Não acreditamos seja do interesse de Dinaldinho fazer suspense. Conforme já anunciou, ele tem critérios definidos, como experiência e capacidade técnica, como importante na escolha de seus auxiliares. O que muita gente esperava era um “pacote fechado”, mas a escolha tem que ser realmente criteriosa, pois dela depende o sucesso da futura administração. Antigamente se fazia uma escolha mais política, tentando acomodar os vários grupos políticos que haviam contribuído para a eleição de um prefeito. Mas os tempos são outros e a competência, a experiência e a confiança são cada vez mais importantes. Um administrador, se não quiser ser surpreendido amanhã ou depois, tem que ter muito cuidado nas escolhas, vendo o exemplo de muitos administradores que tiveram problemas até com pessoas de seu círculo familiar. Com a fiscalização dos órgãos oficiais cada vez mais ativa, a escolha de auxiliares passa a ser cada vez mais importante. Diz a sabedoria popular que “quem vê as barbas do vizinho pegando fogo tem que por as suas de molho”. Até agora, aparentemente, Dinaldinho não fugiu dos critérios que anunciou, mas acreditamos que ele já tem mais ou menos esboçada a sua equipe, e está usando, inclusive, o período de transição, para observar alguns destes potenciais auxiliares. Temos certeza de que as escolhas serão concluídas e anunciadas a tempo de todos se prepararem para começar com força total, já a partir de primeiro de janeiro. Pode até haver desencantos para alguns, mas a cidade ao final será bem servida. Segundo fomos informados, Dinaldinho estaria pensando, inclusive, na possibilidade de fazer algumas modificações na própria estrutura da administração, o que pode retardar um pouco a indicação de nomes para aqueles órgãos, cargos e funções a serem criados ou modificados através de lei e que dependeriam de aprovação da futura Câmara de Vereadores.