Promotor do Ministério Público Estadual está preocupado com situação do PatosPrev. Dentro de alguns anos a autarquia pode falir.

By | 20/11/2016 3:22 am

 

(Veja comentário no final)

         O promotor Alberto Cartaxo do Ministério Público de Patos foi entrevistado pela imprensa local nesta quarta-feira, dia 16, e na oportunidade falou sobre a atual situação da autarquia do município de Patos, denominada de PatosPrev.

         Cartaxo disse que não houve pagamento da cota patronal e outros benefícios ao PatosPrev. Ele ainda informou que a gestora anterior (prefeita Francisca Motta) se utilizou de um mecanismo de redução das contribuições previdenciárias necessárias.

         “Um servidor que recebia mais que um salário mínimo, não tinha a contribuição previdenciária cobrada em cima do valor total, como inclusive prevê a lei orgânica do município. Em vez disso, a gestora fazia cobrança em cima de um salário mínimo apenas. Portanto, o restante não se cobrava, nem a cota patronal, nem as contribuições previdenciárias, vindo a causar uma redução artificiosa na folha de pagamento”, explicou.

         Cartaxo também informou que o levantamento de quanto está a dívida na atualidade ainda está sendo feito, e que a última prestação de contas do PatosPrev foi do ano de 2011.

         O promotor afirmou que a sociedade e os sindicatos devem ficar atentos, pois caso a gestão do PatosPrev continue no mesmo modelo de atualmente, é possível que dentro de 15 anos essa autarquia possa decretar falência e não tenha mais dinheiro para pagar aos aposentados.

(Patos Online)

Comentário do programa – Muita gente não entende a importância desta questão. Todo mês, a prefeitura deve recolher ao PatosPrev o valor descontado de cada funcionário (em torno de oito por cento do salário dele) e a parte que cabe à prefeitura recolher por cada funcionário (em torno de doze por cento do salário do funcionário). É mais ou menos o mesmo que fazem as empresas com relação aos seus empregados, recolhendo para o INSS. Esse dinheiro é uma espécie de poupança que vai garantir no futuro a aposentadoria do funcionário. Se a prefeitura não recolhe o que é devido, no futuro o PatosPrev não vai ter condições de pagar a aposentadoria dos que forem se aposentando. É nesse sentido a advertência que faz o promotor. (LGLM)

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About Luiz Gonzaga Lima de Morais

Formado em Jornalismo pelo Universidade Católica de Pernambuco, em 1978, e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. Faz radiojornalismo desde março de 1980, com um programa semanal na Rádio Espinharas FM 97.9 MHz (antiga AM 1400 KHz), na cidade de Patos (PB), a REVISTA DA SEMANA. Manteve, de 2015 a 2017, na TV Sol, canal fechado de televisão na cidade de Patos, que faz parte do conteúdo da televisão por assinatura da Sol TV, o SALA DE CONVERSA, um programa de entrevistas e debates. As entrevistas podem ser vistas no site www.revistadasemana.com, menu SALA DE CONVERSA. Bancário aposentado do Banco do Brasil e Auditor Fiscal do Trabalho aposentado.

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