(Veja comentário no final)
Os pacientes que marcam consultas ou exames e faltam sem avisar são responsáveis por 43% dos atendimentos agendados no Centro de Especialidades Frei Damião em Patos. O problema gera prejuízos, principalmente por conta da grande demanda, e impede que os pacientes que estão na espera possam ser atendidos com mais agilidade.
A informação é da diretora do Frei Damião, Rebeca Valentim, que destacou a preocupação como um problema que gera desperdício de recursos públicos e prejudica os usuários que realmente necessitam de atendimento.
“São pacientes desistentes ou que os agentes de saúde não conseguiram avisá-los a tempo. O interessante seria que fôssemos avisados pelo menos com quatro dias de antecedência para que pudéssemos contatar outro paciente que está na espera”, analisou.
Ela fez um apelo para aquelas pessoas que desistiram ou que por algum motivo maior não podem ir para a consulta. “Façam a sua parte e liguem com antecedência se não puderem vir ou se não tiverem mais interesse para que nós possamos atender aqueles pacientes que estão precisando mais urgentemente” reforçou.
Ela informou que para desmarcar uma consulta é simples, basta telefonar para o número 3422 2520 e solicitar ao setor de marcação da Secretaria Municipal de Saúde desmarcar sua consulta, pois aquelas pessoas que não avisam com antecedência ficam suspensas por 30 dias e não podem marcar outra consulta nesse período.
Outra prática prejudicial ao atendimento deixada pela gestão afastada da prefeita Francisca Motta (PMDB) e que foi combatida pela gestão do prefeito em exercício Lenildo Morais (PT) foi o encaixe de pacientes, alguns deles até de outras cidades.
“Essa prática infelizmente dificultava a administração do serviço e favorecia pacientes em detrimento de outros”, ressaltou. As consultas, agora, são marcadas somente pelas unidades do Programa Saúde da Família – PSF através do sistema do Ministério da Saúde, deixando o serviço mais ágil e justo, conforme Rebeca.
(Portal Patos)
Comentário do programa – O problema, dona Rebeca, é que, muitas vezes, a consulta era marcada com um prazo tão grande que ou o paciente sarava, ou procurava um médico particular, ou morria, ou, simplesmente, aprendia a se tratar com “mezinha” ou a conviver com a doença. (LGLM)