A gestão terceirizada de unidades públicas de saúde tem mostrado que quando a parceria busca, efetivamente, a melhoria da prestação de serviços à população e a racionalidade na aplicação de recursos e gastos no serviço público, ela beneficia o cidadão usuário do serviço e ajuda os governos a mostrarem mais eficiência em áreas, normalmente, problemáticas da gestão pública. Na Paraíba, essa parceria tem rendido bons resultados. Na Maternidade Dr. Peregrino Filho, de Patos, administrada pela OS Instituto Gerir, desde junho de 2013, os dados mostram que a terceirização melhorou o atendimento, aperfeiçoou serviços, aumentou a produção e implantou novos procedimentos e ações que ampliaram os horizontes da unidade que já era referência de atendimento a gravidez de alto risco, e agora também é reconhecida no acompanhamento em casos de microcefalia, no diagnóstico precoce de cardiopatias congênitas e nos serviços prestados às mulheres de mais de 90 municípios do sertão paraibano e ainda de cidades de Pernambuco e do Ceará.
De acordo com os dados de produção do Gerir, catalogados junto a Secretaria de Saúde da Paraíba, a Maternidade de Patos, que integra a rede de saúde pública estadual, realizou, entre junho de 2013 e dezembro de 2016, 13.771 partos, dos quais 3.720 foram feitos somente no ano passado, em uma média equivalente a mais de 10 partos por dia. Neste período, a unidade realizou 158.589 exames laboratoriais, mais de 11 mil mamografias, 2.279 consultas de pré-natal de alto risco e ainda contabilizou 22.842 atendimentos de urgência e emergência, além de 702 cirurgias eletivas e 302 de emergência.
E os avanços não são só nos números. A Maternidade, na gestão do Gerir, passou a disponibilizar mastectomia (retirada da mama) pelo Sistema Único de Saúde (SUS), facilitando a vida das pacientes que não mais precisam viajar para Campina Grande ou João Pessoa para ter acesso a esse procedimento. A unidade firmou convênio com o Circor do Hospital Português, de Recife, para identificar cardiopatias congênitas, através de exames à distância, possibilitando um melhor acompanhamento e posterior tratamento aos bebês cardiopatas. Implantou um novo serviço de governança, o Dona Gentileza, cuja equipe além das funções básicas de recolher e substituir enxovais e roupas usadas, foi treinada por psicólogos para interagir com as pacientes, com condições de identificar demandas específicas e encaminhar para os responsáveis ajudando, assim, as soluções adequadas em cada caso.
Outro avanço da Maternidade com a atual administração foi a implantação da sala de parto humanizado, em 2015, onde a gestante passou a dispor de um espaço especial, equipado com TV, bolas suíças e barras de apoio para exercícios que melhoram a mobilidade pélvica durante o trabalho de parto. Neste espaço, a paciente conta com acompanhamento de uma equipe de cinco enfermeiros e nove técnicos de enfermagem. O mais recente avanço da unidade, ano passado, foi a implantação do ambulatório de Microcefalia, que dispõe de uma equipe multidisciplinar, que acompanha crianças que nascem com a doença.
“É muito gratificante olhar para os números e as estatísticas da unidade que comprovam a nossa qualidade em prestação de serviços e, sobretudo ver a satisfação de nossas pacientes ao serem atendidas aqui”, reitera o diretor clínico da Maternidade, Dr. Paulo Athayde, reforçando que os indicadores de melhoria refletem a realidade do dia a dia da unidade. “Temos o foco de melhorar, cada vez mais, os serviços, cumprindo o nosso principal objetivo que é o de humanizar, ainda mais, o atendimento salvaguardando, dentro das possibilidades o que a Medicina e os recursos técnicos disponibilizam, para preservar a saúde das pacientes e de seus bebês”, finaliza Dr. Paulo.
(ASCOM da Maternidade Dr. Peregrino Filho)
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Saúde Público na União, Estados e Municípios – A saída para melhoria do atendimento aos pacientes, eficiência, racionalidade operacional e aumento da produtividade; é a GESTÃO COMPARTILHA de todas as unidades públicas de saúde. O Hospital de Trauma da Capital Paraibana é um bom exemplo. Ele funciona 24 horas por dia, funcionários não faltam aos seus postos de trabalho e apresentação de atestado médico é em torno de 1%. Traduzindo: Nesse esquema de gestão o HOSPITAL TEM DONO.
Salários atrasados, assédio moral e outras coisas a mais o que me diz?