Contrato de lixo da Prefeitura de Patos reflete o momento atual  

Informamos alguns números que refletem a realidade do contrato emergencial firmado entre a Prefeitura de Patos e a empresa Conserv Construções e Serviços para limpeza da cidade de Patos.

Inicialmente informamos que, de acordo com o sistema SAGRES do Tribunal de Contas do Estado, durante os últimos oito meses da administração de Francisca Motta, foram empenhados R$ 3.389.000,00 reais para pagamento dos serviços de limpeza urbana na cidade, numa média superior a R$ 420.000,00 reais por mês.

Com base no contrato emergencial entre a Prefeitura e a Conserv serão gastos em média R$ 630.000,00 por mês. O aumento da despesa se deve, em parte, ao reajuste dos preços e em maior medida ao aumento dos serviços que estão sendo prestados.

Com relação ao reajuste dos preços, ressaltamos que, enquanto o salário mínimo, base da remuneração da mão de obra, subiu de R$ 678,00, em 2013, ano em que foi firmado o contrato da Prefeitura com a Light, para os atuais R$ 937,00, num aumento de 38%, o custo dos serviços de coleta de resíduos subiu apenas 13,28% no contrato emergencial, no qual os serviços de varrição passaram a custar apenas 12,29% mais caros e os de pintura de meio fio apenas 9,28% a mais.

Enquanto isso, a coleta de resíduos passou de 2.500 toneladas mensais, ao custo de R$ 234.675,00, para 2.632 toneladas ao preço de R$ 279.886,88.

A varrição manual passará mensalmente de 850 km de ruas pavimentadas para 2.585 km, o que elevará o custo de R$ 69.428,00 para R$ 237.097,12, em decorrência do aumento da limpeza de 30km de ruas pavimentadas para 78km. A ampliação deste serviço de varrição representará o aumento mais substancial na despesa de limpeza urbana. Mas os resultados disso poderão ser constatados consultando os moradores dos bairros mais distantes, já que a varrição era feita, praticamente só  no centro da cidade.

Vale ressaltar que a empresa anteriormente contratada pela prefeitura utilizava apenas 48 empregados, enquanto a Conserv utiliza um contingente de 114 operários, o que aumenta substancialmente os seus custos. Além do mais a empresa Conserv passou a utilizar mais um carro coletor, um caminhão, uma caçamba e uma F4000.