O Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (8) a chamada Medida Provisória do Novo Ensino Médio, com segmentação de disciplinas segundo áreas do conhecimento e implementação do ensino integral. Foram 43 votos favoráveis e 13 votos contrários ao Projeto de Lei de Conversão (PLV) 34/2016, proposta originada após alterações promovidas na MPV 746/2016 pela comissão mista e pela Câmara dos Deputados.
Dentre outras alterações, o texto aprovado aumenta a carga horária das atuais 800 horas anuais para 1.000 horas e divide o currículo entre conteúdo comum e assuntos específicos de uma das áreas que o aluno deverá escolher (linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e formação técnica). A matéria segue agora para sanção presidencial.
O relator da matéria foi o senador Pedro Chaves (PSC-MS). De acordo com o texto aprovado, o currículo do ensino médio será composto pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e por “itinerários formativos” correspondentes às seguintes áreas do conhecimento: linguagem e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e sociais aplicadas; e formação técnica e profissional. Das 568 emendas apresentadas à medida provisória por senadores e deputados, o relator acolheu parcial ou totalmente 148.
Cada sistema de ensino organizará essas áreas e as respectivas competências e habilidades esperadas do aluno segundo seus próprios critérios. Poderá haver uma integração de componentes curriculares da base comum com disciplinas dessas áreas e, após a conclusão de um itinerário formativo, os alunos poderão cursar outro, se houver vaga.
Todas as regras valerão para as redes de ensino público e privado, mas o cronograma de implantação terá de ser elaborado no primeiro ano letivo seguinte à data de publicação da BNCC. A implementação, entretanto, ocorrerá no segundo ano letivo depois da homologação dessa base curricular.
Português e Matemática continuam obrigatórios nos três anos do ensino médio, assegurado, às comunidades indígenas, o ensino de línguas maternas.
O texto reinclui como disciplinas obrigatórias Artes e Educação Física, que tinham sido excluídas pelo texto original da MP. Entre as línguas estrangeiras, o Espanhol não será mais obrigatório, ao contrário do Inglês, que continua obrigatório a partir do sexto ano do ensino fundamental.
Já as disciplinas de Filosofia e Sociologia, que tinham sido excluídas pelo Poder Executivo, passarão a ser obrigatórias apenas na BNCC, assim como Educação Física e Artes.
(Agência Senado)
REFORMA DO ENSINO MÉDIO: UMA REFORMA EQUIVOCADA – Se o MINISTRO DA EDUCAÇÃO usasse pelo menos 1% da sua cabeça animal, começaria a reforma do ensino no país com projetos pedagógicos voltados para melhoria do processo ensino/aprendizagem na pré-escola(1 a 3 anos), 1a. fase do ensino fundamental(1o. ao 5o.) e 2a. fase do ensino fundamental(6o. ao 9o. ano). Justificativas: Os alunos das escolas públicas terminam a PRIMEIRA FASE DO ENSINO FUNDAMENTAL(1o. ao 5o.) sem saber ler e interpretar textos simples, e também sem dominar as operações fundamentais da Matemática. Começar a reforma pelo ENSINO MÉDIO equivale a enxugar GELO ou derreter o dinheiro público. Entendo que, o ensino médio deverá ser a SEGUNDA ETAPA nesse processo que exige reformas céleres e de qualidade.
Faço coro as sua palavras, maoria lê sem saber escrever, e escreve sem saber lê. Conheço muitos que não domina absolutamente nada.
Concordo com sua opinião. Realmente é o que acontece com os alunos do Fundamental l e ll. Há dois anos me aposentei como professora de Língua Portuguesa e sentia exatamente a dificuldade que os alunos sentiam no que diz respeito às interpretação de textos.