Dezenas de cidadãos mobilizados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino Privado da Paraíba (SINTEENP) realizaram na manhã deste sábado, dia 18, um ato público para esclarecer os principais pontos da proposta de reforma da previdência social que está sendo encaminhada pelo Governo Federal, através do presidente Michel Temer (PMDB), ao Congresso Nacional.
O ato aconteceu na Praça Getúlio Vargas, Centro de Patos, onde com o uso de um carro de som foi mostrado que a reforma da previdência proposta pelo presidente Michel Temer é na verdade um duro golpe nos trabalhadores que irão sofrer no momento mais delicado da sua vida, ou seja, no momento de se aposentar. O aumento da idade mínima para se aposentar e os cálculos feitos pelo governo são uma afronta, pois para se aposentar aos 67 anos, o trabalhador deve ter começado a contribuir com a previdência aos 16 anos de idade, dentre outros pontos.
Após a discussão da reforma previdenciária que contou com o advogado Dr. Aluízio Queiroz, Edleudo Lucena (SINTEP), Carminha Soares (SINFEMP), além da presidente do SINTEENP, Maria das Lágrimas “Lalá”, os presentes se deslocaram até a Associação Comercial e Industrial de Patos (ACIAP) onde deram início a assembleia do SINTEENP que discutiu e deliberou a proposta do Acordo Coletivo de Trabalho que será encaminhada aos representantes patronais.
Em pauta na assembleia: informações sobre as condições de trabalho na rede particular de ensino; discussão e deliberação sobre revisão das convenções coletivas e acordo coletivos em vigor; autorização para a diretoria negociar ou entrar com dissidio coletivo, se for o caso; autorização para desconto assistencial dos empregados e as novas estratégias de luta contra a retirada de direitos previdenciários, além de demais encaminhamentos.
(Jozivan Antero – Patosonline.com)
(+) Comentário do programa – Como a maior parte da despesa das escolas privadas é a mão-de-obra, seria justo que os proprietários repassassem para os funcionários índices próximos aos que usaram para o aumento das mensalidades. Com relação à Reforma da Previdência que se faça uma discussão racional e objetiva. Que o Governo prove qual a real situação da Previdência e que providencie um combate sistemático às fraudes que tanto prejudicam à Previdência, para, só então, exigirem sacrifícios para os já sacrificados trabalhadores brasileiros. Que se faça uma reforma da Previdência, mas sem cobrar o seu preço exclusivamente dos trabalhadores. (LGLM)