O presidente Michel Temer planeja acelerar a liberação de verbas para pagar emendas de deputados que se comprometerem a votar a favor da reforma da Previdência.
Em reunião nesta segunda-feira (8), o presidente determinou que seus ministros privilegiem cerca de 330 parlamentares na distribuição dos recursos, usados para bancar obras e projetos nas bases eleitorais dos congressistas.
O governo estima que os projetos indicados por esses parlamentares ainda têm R$ 1,9 bilhão a receber até o fim do ano —média de quase R$ 6 milhões para cada um.
A ideia é pagar parte agora para reduzir a resistência dos deputados na votação. As liberações devem ser feitas nas próximas três semanas.
Parlamentares de oposição e aqueles que traíram o governo em votações recentes ficarão fora da distribuição, e suas emendas devem ficar represadas até o fim do ano.
A estratégia do Palácio do Planalto é dar conforto aos integrantes mais fiéis da base aliada, que poderão levar o dinheiro para os projetos em seus municípios e, assim, compensar a carga negativa que terão em suas bases eleitorais ao votar pela reforma.
Temer tem enfrentado dificuldades para conquistar os 308 votos necessários para aprovar a proposta, que modifica vários artigos da Constituição e por isso precisa de 60% dos votos para ser aprovada. Temer distribuiu cargos e demitiu funcionários indicados por integrantes da base que votaram contra propostas de interesse do governo.
Ao acelerar nomeações atrasadas e a liberação de verbas represadas, o governo quer limpar as gavetas e se vacinar contra possíveis reclamações de parlamentares.
Temer pediu que os ministros Ricardo Barros (Saúde), Helder Barbalho (Integração) e Bruno Araújo (Cidades) façam um levantamento das emendas a serem pagas. Os três ministérios estão entre as pastas que mais recebem demandas de parlamentares.
Desde 2015, o governo é obrigado a pagar emendas apresentadas por parlamentares até o fim de cada ano. Mas o ritmo de liberação varia, e há casos em que a verba fica retida até a última hora.
Para este ano, cada deputado teve a possibilidade de apresentar cerca de R$ 15 milhões em emendas. O valor total com pagamento obrigatório é de R$ 8,7 bilhões. Um quarto desse dinheiro foi bloqueado quando o governo congelou parte dos recursos.
Nesta terça (9), a comissão que discute a reforma deve concluir a votação do texto, que deve ir ao plenário no final de maio ou em junho.
A partir de quinta (11), o governo divulgará novas peças publicitárias em rádios de todo o país, como parte de uma ofensiva para tentar reduzir a rejeição às mudanças.
O presidente também vai intensificar a agenda de entrevistas a programas de televisão e rádios regionais.
Serão distribuídos ainda por celular vídeos voltados para os deputados.
(+) Comentário do programa – Prestem atenção ao que foi dito. O Governo está comprando o voto dos deputados e senadores com a distribuição de verbas para aprovar a reforma da Previdência. Mas quem vai pagar a conta é você que terá cada vez mais dificuldade para se aposentar. (LGLM)
ISTOÉ, COMPROU VOTOS DE APOIO. PALHAÇADA ESSA JUSTIÇA.
PENSE NUM GOVERNO GENEROSO. KKKKKKKKKKKK
Um verdadeiro comércio
Homotetia entre os Parlamentares Brasileiros e as Garotas de Programas Sexuais – Ambos só abrem as pernas vendo o DINHEIRO.