Técnicos do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e do Banco de Alimentos de Patos reuniram, na última terça-feira (08/08), no auditório do SAMU Patos, agricultores para discutir como acontecerá o preenchimento das 81 vagas destinadas a produtores da agricultura familiar.
A reunião contou com a participação do técnico da Emater-PB, João Bosco Medeiros; do presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural, Manoel Messias dos Santos César; da gerente do Banco de Alimentos, Betânia de Macedo e do vereador Ferré Maxixe, além de produtores ligados as mais diversas comunidades rurais de Patos.
De acordo com Marta Suely, representante técnica do Programa de Aquisição de Alimentos, o programa dispõe de 81 vagas e o objetivo é viabilizar a comercialização de toda a produção das comunidades rurais de Patos, ligados aos programas federais. “Nosso objetivo é orientar o produtor e viabilizar a compra da produção sem a presença do atravessador, garantindo uma melhor orientação e redução nas perdas de cada produtor rural”, afirmou.
Para Manoel Messias dos Santos, presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural, a reunião esclareceu vários pontos, a exemplo do cadastro, que será necessário fazer mediante o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Social. “Nossa parceria com a Emater e a Prefeitura é bastante significativa, pois representa uma orientação segura para nós”, afirmou.
A gerente do Banco de Alimentos, Betânia de Medeiros, informou que o prefeito Dinaldinho Wanderley tem como preocupação principal que as 81 vagas sejam preenchidas mediante a entrega correta da documentação, que vai exigir de cada produtor, cópias do CPF, RG, Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) e o Número de Inscrição Social (NIS), que também pode ser obtido na Secretaria de Desenvolvimento Social.
O representante da Emater, João Bosco Medeiros, alertou que a emissão da DAP é fundamental para habilitar o produtor a participar legalmente do programa, uma vez que a sua falta inviabiliza a venda de toda a produção. “O papel da Emater não é só o fornecimento da DAP, mas é ajudar na orientação técnica e na garantia de mercado para os nossos agricultores”, disse.
João Bosco lamentou as irregularidades pluviométricas e a pouca recarga nos açudes, fato que tem atrapalhado o crescimento da produção e provocado perdas anualmente no setor.
Secretaria da Agricultura se fez presente