Iniciamos o programa de hoje, como sempre, com um registro especial:
“Alguém postou no whatsapp um poema falando mal de Patos, mencionando batedores de carteiras e pequenos furtos. Minha terra merece uma resposta. Respondi com este poema.”
O autor mandou para um amigo comum que me repassou. Os dois, Campos (o autor) e Nuto são colegas aposentados do Banco do Brasil.
A resposta de Campos em versos:
Não fale dos meus “PATIM”
Lá o sol fez a morada
Cidade iluminada
Serviu de berço pra mim
Porque falaste assim
De forma tão debochada
Do bem não disseste nada
Mostraste só os defeitos
Realçando os malfeitos
Mostrando só coisa errada?
Criticar não nos faz bem
Elogiar engrandece
No elogio a gente cresce
Crítica não salva ninguém
Vamos olhar para o além
Quanta beleza encerra
Ver o vale ver a serra
Nossa terra é uma beleza
Como é bela a natureza
Como é linda nossa terra
Teu lamento é uma lamúria
Vinda de alguém sofrido
De um espírito dolorido
Diante de tanta injúria
Não sou contra tua fúria
Sei que fere o coração
Ver tanta esculhambação
A bandidagem crescendo
Tanto crime acontecendo
Do litoral ao sertão
Mas nossa querida Patos
Não é terra de bandido
Lá vive um povo aguerrido
Isto nos mostram os fatos
Não serão simples relatos
De qualquer lamuriento
Externando sofrimento
Que vão manchar sua história
Nem empanar sua glória
Ou tisnar seu firmamento
Patos tem homens de bem
Tem mulheres de respeito
Tem gente de todo jeito
Como em todo lugar tem
Cabra safado também
Onde é que não os há?
Mesmo assim vou te falar
É minha terra adorada
Tem tudo não falta nada
“Patos eu sempre hei de amar”