Presidente da Associação dos Portadores de Epilepsia da Paraíba realiza atividades em Patos alusivas ao 9 de Setembro

By | 17/09/2017 8:54 am

 

(Genival Jr-Jornalista)

O presidente da Associação dos Portadores de Epilepsia do Estado da Paraíba-ASPE-PB e ex-epiléptico, João Hércules Gomes Bezerra, realizou neste sábado, 9 de setembro, um trabalho de conscientização nas ruas de Patos alusivo ao Dia Latino Americano da Epilepsia.

 

Na oportunidade, João Hércules participou de programas nas Rádios Morada do Sol e Espinharas-FM, e realizou visitas no comércio e nos mercados públicos da cidade, quando simulou o efeito provocado por crises convulsivas nas ruas de Patos e em seguida conversou com feirantes, profissionais do comércio, moto-taxistas e cidadãos que transitavam pela localidade, que assistiram ao momento que já foi sentido por ele durante mais de 30 anos na cidade de Emas-PB, quando teve que conviver com a doença.

 

Segundo dados do Neurologista Ricardo Teixeira, do Instituto do Cérebro de Brasília, a epilepsia no Brasil ainda é considerada uma condição neurológica, em muitos casos considerada grave, que acomete atualmente mais de três milhões de brasileiros, somando-se a estes, cerca de 11 novos casos identificados a cada hora.

 

Curado da doença há 12 anos, após uma cirurgia que custou mais de 25 mil reais no ano de 2005, o presidente da Associação dos Portadores de Epilepsia do Estado da Paraíba, disse durante as entrevistas que é pensamento da ASPE-PB abrir um Polo da Entidade no Sertão, visando fazer o encaminhamento dos casos cirúrgicos de Patos e Região. “Estamos expandindo o trabalho realizado no Estado e encaminhando os casos cirúrgicos para o Dr. Stênio Sarmento, Neurocirurgião do Hospital Santa Isabel, em João Pessoa”, explicou.

 

Segundo João Hércules, o trabalho da associação acontece em duas frentes, sendo o primeiro, com a realização de Congressos nas grandes cidades voltado principalmente para estudantes universitários e o segundo junto aos portadores da doença, que são encaminhados para as equipes médicas através de consultas e cirurgias gratuitas para os casos de epilepsia refratária, aqueles que não são curáveis através do uso de medicamentos. “Os casos cirúrgicos são identificados através de avaliação clínica e extremamente profissional”, destacou.

 

De acordo com Hércules, a pessoa com epilepsia ainda encontra muita dificuldade para se inserir na sociedade, formar família e até conseguir um emprego. Por isso, muitas campanhas vêm sendo realizadas pelos órgãos nacionais de saúde, visando mudar nacionalmente essa realidade. “Epilepsia não é doença contagiosa. Contagioso é o preconceito”, finalizou.

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About Luiz Gonzaga Lima de Morais

Formado em Jornalismo pelo Universidade Católica de Pernambuco, em 1978, e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. Faz radiojornalismo desde março de 1980, com um programa semanal na Rádio Espinharas FM 97.9 MHz (antiga AM 1400 KHz), na cidade de Patos (PB), a REVISTA DA SEMANA. Manteve, de 2015 a 2017, na TV Sol, canal fechado de televisão na cidade de Patos, que faz parte do conteúdo da televisão por assinatura da Sol TV, o SALA DE CONVERSA, um programa de entrevistas e debates. As entrevistas podem ser vistas no site www.revistadasemana.com, menu SALA DE CONVERSA. Bancário aposentado do Banco do Brasil e Auditor Fiscal do Trabalho aposentado.

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