(Leandro Colon, Diretor da Sucursal de Brasília)
O anúncio foi feito pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). Segundo ele, houve acordo entre os presidentes da Câmara e do Senado. A informação dada por Jucá aos jornalistas irritou deputados da base do governista. “Isso é uma sacanagem com Michel”, disse o vice-líder do governo Beto Mansur (PRB-SP). O governo queria levar o texto à votação com uma margem segura, porque avaliava que uma derrota seria uma péssima sinalização ao mercado. Integrantes da equipe econômica foram pegos de surpresa com as declarações de Jucá, visto que ainda contavam com um último esforço para angariar os votos.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou que vai colocar a reforma da Previdência em votação no plenário no dia 19 de fevereiro. “Mesmo em um ano eleitoral, vamos discutir este tema de forma transparente. Desta vez, em ano de eleição, dá para aprovar”, afirmou. Ele disse que tem “convicção” de que, na data anunciada, terá “de 320 a 330 votos” a favor da reforma. Para tentar aumentar o apoio, o governo admite novas alterações na proposta, como uma regra de transição para aqueles que ingressaram no serviço público antes de 2003.
Comentário do programa – Babões de Michel acham que o adiamento da votação é uma sacanagem com Temer. De olho das vantagens que o Governo oferece em troca dos seus votos esquecem que a reforma é uma sacanagem com os brasileiros de modo geral. Vamos ficar de olho neles. (LGLM)