(Jozivan Antero – Patosonline.com)
De forma inesperada e sem nenhuma comunicação prévia, o prefeito Dinaldinho Wanderley (PSDB) utilizou o Diário Oficial para tornar público o decreto número 44, retroativo a 29 de dezembro de 2017, neste, o gestor exonera quase 500 cargos comissionados da Prefeitura Municipal de Patos, além de centenas de contratados por excepcional interesse público.
A ação do prefeito está gerando discussões das mais diversas, pois, mais uma vez, Dinaldinho exonera cargos de confiança sem ao menos uma conversa com estes. O decreto é explícito e veio à tona na noite desta quarta-feira, dia 03, porém, logo se espalhou pelas redes sociais trazendo questionamentos dos mais diversos em pleno início de 2018.
No artigo 1º, o decreto relata: “Ficam exonerados, a partir de 31/12/2017, todos os ocupantes dos cargos de provimento em comissão e funções de confiança, com exceção dos cargos que compõem o Setor de Licitação na Secretaria de Administração, Tesoureiro, Secretários Municipais, Secretários Adjuntos, Secretários Executivos, Superintendente e Superintendente Adjunto do PatosPREV”…
No artigo 2º, o decreto segue com o seguinte conteúdo: “Ficam rescindidos, a partir de 31/12/2017, todos os contratos de pessoal por excepcional interesse público no âmbito de todas as Secretarias Municipais, excetuando-se os contratos advindos do Processo Seletivo Público Nº 001/2017.
Comentário do programa – A exoneração atingiu entre 450 e 500 comissionados, enquanto a rescisão de contratos atingiu acima de 400 pessoas. Vale ressaltar que os contratados por excepcional interesse público, com exceção dos contratos feitos através do Processo Seletivos tinham contratos vigentes até 31 de dezembro. Alguns destes serão substituídos por candidatos aprovados pelo Processo Seletivo, enquanto alguns poucos cargos não atendidos pelo Seletivo cujas vagas surgiram depois deste, serão preenchidos provisoriamente nos casos em que se justifique a contratação excepcional. O que muita gente esquece ou não tem interesse em lembrar é que em administrações anteriores os comissionados eram exonerados no final do ano e só renomeados no início de fevereiro do ano seguinte.
O próprio Dinaldinho explica a questão dos contratados e dos comissionados:
Antes tarde de que nunca.