Pouca gente tem sabido aproveitar o instrumento mais eficiente de troca de ideias oferecido pela atual tecnologia. Temos circulado por alguns destes grupos e temos observado que ao invés de um debate de ideias consistente o que tem acontecido é um despejar de assertivas sem argumentos que as justifiquem. Só para dar um exemplo. Há quem dê como favas contadas a vitória de determinados candidatos a governador quando nem se sabe ainda quantos candidatos estarão disputando, nem quantas e quais coligações participarão da disputa. Se houver apenas duas candidaturas com maior chance os prognósticos serão de um jeito. Se houver três candidatos fortes, as previsões serão outras e assim por diante. Há quem dê, por exemplo, o prefeito de João Pessoa como favorito na disputa, sem nem saber se ele vai disputar. O PMDB de Maranhão tem muitas prefeituras distribuídas pelo Estado e Cássio Cunha Lima tem entre seus aliados prefeitos de várias cidades importantes. Ricardo Coutinho, com a caneta na mão, tem muitos apoiadores entre os prefeitos de cidades de pequeno e médio porte. Mas até agora não vi ninguém relacionar apoios municipais a Luciano Cartaxo. Claro que vão argumentar que prefeitos não comandam mais seus currais eleitorais, mas nas cidades pequenas eles sempre são lideranças importantes e as eleições podem ser decididas pelas cidades de médio e pequeno porte. Ou seja, que se faça proselitismo nas redes sociais, mas usando argumentos que fundamentem as ideias e não falando por falar. Afinal quem frequenta as redes sociais tem um mínimo de “tutano”. (LGLM)