O vice presidente do SINFEMP – Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região, José Gonçalves, disse durante entrevista recente que o sindicato está preocupado com o número de vagas que serão disponibilizadas no concurso público da Prefeitura de Patos que será realizado neste ano de 2018.
Gonçalves ressaltou que a Prefeitura possuía 531 cargos comissionados e mais 1.072 contratados, de acordo com as informações do Sagres.
Diante dessa constatação, o sindicalista comentou que mesmo depois do processo seletivo, a prefeitura tem que oferecer um número superior a 500 vagas.
– Nós temos uma demanda grande em todas as Unidades de Saúde de Patos. E além disso, precisamos ampliar o número de vigias, auxiliares de serviço, merendeiras, entre outras funções. É preciso contemplar essas vagas que o município precisa.
Ele ainda argumentou que o sindicato está atento à questão do número de vagas para que a gestão não passe por cima dessa exigência de vagas.
Para falar sobre o tema, o prefeito Dinaldo Filho (PSDB) comentou que sua gestão está buscando preencher as vagas existentes, mas que está levando em conta as condições do município na questão do aumento na folha de pagamento.
– Nós temos que diminuir a folha de pagamento e colocar para trabalhar aqueles que já estão na gestão pública. Claro que estamos levando em conta a necessidade do município, e por isso realizamos um processo seletivo e iremos agora realizar o concurso público, bem como outros se assim for necessário.
O edital para licitação da empresa que realizará o concurso público já foi lançado. A expectativa, segundo o prefeito, é que o mesmo ocorra ainda neste primeiro semestre.
Comentário do programa – Alguns aspectos têm que ser levados em consideração. A administração municipal não pode extrapolar os limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Não adianta criar falsa expectativa realizando concurso para muitas vagas que não poderão ser preenchidas, justamente por conta da Lei. E muitos contratos têm caráter emergencial e nem sempre se justifica a criação de uma vaga definitiva. Por exemplo, um vigia pode se tornar desnecessário com a implantação de vigilância eletrônica, além de ser uma atividade que pode ser terceirizada. Um auxiliar de serviço também pode ser contratado através de terceirização. (LGLM)