(Patos Online)
Depois da informação de que o governo do Estado divulgou na última sexta-feira, dia 12 de janeiro, no Diário Oficial do Estado (DOE), um edital de Convocação Pública para contratação de uma Organização Social para gerir o Hospital Regional de Patos Janduhy Carneiro, a notícia ganhou repercussão.
Nessa terça-feira (16/01), o programa Espinharas Notícias, levado ao ar pelas Rádios Espinharas AM e FM de Patos, abordou o referido assunto com seus ouvintes. Uma enquete foi aberta no horário de 12h00m, perguntando se o patoense aprovava ou não a terceirização.
A maioria dos participantes foram contrários ao processo. As justificavas foram diversas. Alguns classificaram a terceirização como um atestado de incompetências do governo para administrar a saúde pública. Outros acusaram o governador de sucatear o Regional de Patos com o pretexto de privatizá-lo.
A reprovação da terceirização, porém não foi unânime. Alguns ouvintes acharam a ideia positiva, e citaram a maternidade de Patos, já terceirizada, como justificativa.
Tiveram também aqueles ouvintes que estranharam a atitude do governador paraibano, pois o mesmo é da linha socialista, que se diz totalmente contrária a privatização do bem público.
Comentário do programa – Não discuto se o sucateamento do Hospital é proposital ou não. A experiência de terceirização dos serviços da Maternidade Peregrino Filho tem sido positiva. Como é positiva a terceirização do Trauma em João Pessoa. Diante dos maus serviços prestado pela administração do Estado acho que a terceirização dos serviços de saúde é positiva. Vale salientar que a empresa que assume tem que cumprir determinadas exigências e se não as cumprir o contrato pode ser rescindido. A própria comunidade pode ser o juiz. (LGLM)
Terceirização, gestão partilhada, e outras investidas contra o serviço publico brasileiro,para mim é um atestado de incompetência.É mesmo que você pegar seus recursos no final do mês e entregar para o seu vizinho administrar. A nossa luta em defesa do serviço publico deve ser todo dia, pois o publico não é mercadoria.
O problema Luciano é a falta de comprometimento de muitos servidores públicos em todos os niveis: federal, estadual e municipal.
Quando terceirizaram a Maternidade ficaram alguns funcionarios publicos, mas parte deles desacostumados a cumprir horarios começaram a se incomodar e, segundo soube, alguns pediram transferencia. Ouviu falar nisso?
Não! Mas o que nos chama atenção Gonzaga, é que o governo diz que não investe nos serviços públicos porque lhes faltam recursos. Mas para uma prestação de serviços por estes meios não os falta. Até porque os valores são muito alto. Veja o que é repassado pelo estado para o HRP, hoje e que que vai ser repassado a empresa que irá gerir nesse primeiro momento o HRP, e depois será a vez da UNACOM. O que muitos a chamam de Hospital do Câncer.Mas a grande investida é essa vamos sucatear o publico, em detrimento do privado. Outro fato é os governos socialistas criticam veemente o que Dória, esta fazem em muitos setores púbicos de São Paulo. mas sendo eles os autores está tudo certo. E aí!
Seria interessante acompanhar esses numeros. O que custa mais o serviço publico ou o da ONG. Levando em consideraçao a eficiencia de cada um. A Maternidade pode até custar mais caro mas tem sido eficiente.
É preciso. Mas ainda fico com a opção do que é bom esta no publico. O que precisa é moralizar,punir gestores, e prestadores de serviço. Criar protocolos. Pois sou contra esse falso discurso de humanização nos serviços públicos, principalmente na saúde.Pois se observarmos os animais eles não precisam de humanização para ajudarem aos humanos não. Temos por exemplo um cão de guia, que são os olhos de um sego. Um cavalo que faz um grande trabalho na eco terapia. Mas nós precisamos de humanização para cuidar dos nossos semelhantes.
O serviço se torna mais em conta por causa da eficiência e os direitos trabalhista passa a ser por conta da empresa contratada, carteira assinada etc.
Concordo plenamente, obrigada pelo texto!