Novo placar do STF sobre prisão após segunda instância será revelado na terça

By | 04/02/2018 12:56 pm

(Do Painel da Folha, neste domingo)

Hora da verdade O mistério que mobiliza debates sobre o futuro da Lava Jato e do ex-presidente Lula poderá ser desvendado na terça (6). Novo presidente da primeira turma do STF, Alexandre de Moraes colocou em pauta dois casos que abordam diretamente a discussão sobre a prisão após condenação em segunda instância. O ministro ainda não se pronunciou sobre o tema na corte e seu voto seria decisivo para mudar o entendimento atual –em 2016, a detenção foi autorizada por um placar de seis a cinco.

Contra o tempo O colegiado discutirá o caso de um prefeito condenado a cinco anos de detenção, em 2009, pelo TRF-4. A pena caducará em fevereiro deste ano e a PGR pede para executá-la, impedindo a prescrição.

Em xeque A outra ação trata da suspensão de uma liminar de Marco Aurélio Mello que impediu a prisão de um condenado pelo STJ a cinco anos e meio. A decisão do ministro agora vai a votação.

Minerva 1 Ao abordar o tema há menos de dois anos, o STF entendeu que o encarceramento era possível após condenação em segunda instância. A composição da corte foi alterada com a morte de Teori Zavascki –substituído por Moraes– e ao menos dois ministros sinalizam que mudaram de entendimento.

Minerva 2 A aposta nos bastidores é de que hoje haja um empate. A posição de Moraes é vista como uma incógnita. Revelada na terça (6), deixará claro o novo placar que o tema tem no STF.

 

Salto no escuro? Pessoas próximas a Henrique Meirelles (Fazenda)perceberam um padrão nas entrevistas de Michel Temer. O presidente sempre afirma que discutirá o nome de seu candidato ao Planalto a partir de maio. Para concorrer, o ministro teria que deixar o cargo em abril.

Seguro de vida Quem conhece Meirelles diz que ele jamais largaria o posto sem garantias. Ele vai manter a tática atual até o limite: se apresentará como o nome mais talhado para defender o legado de Temer e se aproximará dos evangélicos. Só sai se tiver apoio do governo ou legenda para disputar.

100 metros rasos Aliados de Ciro Gomes (PDT-CE) comemoraram o Datafolha. Para quem não se candidata à Presidência desde 2002, dizem, competir cabeça a cabeça com o governador de SP, Geraldo Alckmin, está ótimo.

Sangue frio A expectativa de dirigentes do PDT é a de que, a medida que o eleitor perceba que o voto em Lula pode ser em vão, Ciro melhore sua performance na região Nordeste.

Herdeiros Segundo a pesquisa, entre eleitores que declaram preferência pelo PT, Ciro sobe de 3% para 15% quando o petista está fora da disputa. No mesmo grupo, Marina passa de 4% para 13% quando o ex-presidente é excluído do cenário eleitoral.

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About Luiz Gonzaga Lima de Morais

Formado em Jornalismo pelo Universidade Católica de Pernambuco, em 1978, e em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1989. Faz radiojornalismo desde março de 1980, com um programa semanal na Rádio Espinharas FM 97.9 MHz (antiga AM 1400 KHz), na cidade de Patos (PB), a REVISTA DA SEMANA. Manteve, de 2015 a 2017, na TV Sol, canal fechado de televisão na cidade de Patos, que faz parte do conteúdo da televisão por assinatura da Sol TV, o SALA DE CONVERSA, um programa de entrevistas e debates. As entrevistas podem ser vistas no site www.revistadasemana.com, menu SALA DE CONVERSA. Bancário aposentado do Banco do Brasil e Auditor Fiscal do Trabalho aposentado.

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