(Deu na Folha)
Nova fase do braço da Lava Jato no Rio, deflagrada nesta sexta, respingou no escritório Teixeira, Martins & Advogados, responsável pela defesa de Lula. A ação, batizada de Jabuti, aborda pagamentos de honorários advocatícios pela Fecomércio-RJ.
O foco da investigação são repasses para o escritório de Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador Sérgio Cabral. Quebras de sigilo, porém, indicam que o principal beneficiado foi o escritório liderado por Roberto Teixeira, amigo do ex-presidente.
Os honorários pagos à banca somam R$ 68,3 milhões. A suspeita é que o dinheiro servisse para garantir a atuação de Teixeira a favor do presidente da Fecomércio-RJ, Orlando Diniz, no governo federal. Diniz foi preso pela operação ontem.
O escritório Teixeira Martins disse que presta serviços à Fecomércio-RJ desde 2011 em casos de “alta complexidade”, como é possível comprovar publicamente. Cabral diz que a operação repete roteiro de fases anteriores e Diniz nega a acusação.