(Jozivan Antero – Patosonline.com)
Em novembro de 2017, o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado da Paraíba (DER/PB) realizava as primeiras movimentações para dar início às obras de recuperação da Ponte do Figueiredo, Bairro Monte Castelo, em Patos. Passados seis meses, a obra se arrasta causando grandes transtornos ao tráfego viário.
Comerciantes nas imediações já contabilizam os prejuízos, pois as vias de acesso a ponte foram interditadas parcialmente e os pequenos e médios empresários ficaram sem a mobilidade que permitia movimentação nas lojas. Oficinas, comércio de automóveis, de material de construção, funilaria estão entre os que reclamam da morosidade das obras de reforma.
Com a inauguração do Hiper Queiroz, localizado na bifurcação da Ponte do Figueiredo com a Nova Ponte do Jatobá, o trânsito foi acrescido de cidadãos que buscam o hipermercado para compras. O entra e sai de veículos é constante e os motoristas reclamam de tensão para movimentação, pois todo o tráfego agora tem uma única via de fluxo.
O diretor do DER/PB, Residência Patos, Madiel Conserva, alega que a demora está se dando em decorrência da falta da retirada de canos da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba, Regional das Espinharas, CAGEPA/Espinharas, que estão em baixo da estrutura da ponte. Sem a retirada dos canos, às obras ficaram sem ter como reformar trechos danificados.
A CAGEPA/Regional das Espinharas alega que faltou comunicação entre os órgãos. Como a obra para remanejamento dos canos é complexa e exige engenharia para não prejudicar o abastecimento em diversos bairros de Patos e das cidades vizinhas, a empresa pode ter que abrir um processo licitatório, fato que demora por questões burocráticas.
Enquanto não se chega a uma solução, o que era motivo de alegria por motivo de se perceber a necessidade de uma reforma da velha Ponte do Figueiredo, agora se transformou em um grande transtorno, pois a demora vem sendo motivo de críticas pela falta de planejamento.