(Patos Online)
A vereadora patoense Edjane Araújo (PRTB), aproveitou o uso da tribuna na sessão de ontem, dia 12, na casa Juvenal Lúcio de Sousa, para explicar que a Lei de Responsabilidade Fiscal 101/2000, foi criada para regulamentar alguns artigos da Constituição Federal. E portanto, a parlamentar abriu um parêntese para comentar que citou a lei para fazer uma ponte com o decreto 16/2017 do prefeito Dinaldo Filho (PSDB), que dispõe sobre a abertura de crédito adicional/especial, além de dar outras providências.
No artigo I, Edjane lembrou que versa sobre a autorização de crédito adicional/especial na quantia 400 mil reais, destinado a custear o São João de Patos, através de recurso federal.
Para justificar tal decreto, a vereadora lembrou que ano passado Pedro Cunha Lima (PSDB) garantiu que destinaria o recurso de 400 mil reais para ser investido no São João da cidade de Patos. Assim sendo, ela prosseguiu afirmando que a única maneira dessa verba entrar legalmente nos cofres públicos de Patos seria através do referido decreto, que prevê o recebimento da mesma.
Ela ainda enfatizou que o prefeito Dinaldinho não terceirizou o São João de Patos, mas criou condições através da criação do crédito suplementar, para garantir a realização do evento com recursos próprios. E enfatizou: “na cidade de Patos não vai ter golpe”.
Pra concluir, Edjane desabafou dizendo que os vereadores não podem criar factoides para tumultuar a realização do São João de Patos.
Comentário do programa – Durante a semana foi anunciado que a vereadora Nadigerlane apresentaria um projeto propondo o afastamento do prefeito Dinaldinho Wanderley acusando-o da prática de irregularidades na administração. Partidários de Dinaldinho se mobilizaram e ocuparam o auditório da Câmara na quinta-feira, esperando a leitura do projeto, o que não aconteceu naquela sessão. Depois se divulgou na imprensa que o projeto fora apresentado de propósito após o horário que permitiria sua leitura ainda na quinta-feira. Com isso o projeto só será lido e discutido na reabertura da Câmara, após o recesso, o que deverá acontecer no dia 3 de julho próximo. (LGLM)